GWM deseja iniciar projeto de carros movidos a hidrogênio em SP
GWM deseja iniciar projeto de carros movidos a hidrogênio em SP. Veja detalhes do projeto pioneiro que a marca chinesa quer implementar.
Na última quinta-feira, 11/4, o presidente da GWM Brasil e CEO da GWM Americas, James Yang visitou o Palácio dos Bandeirantes para tratar de assuntos com o Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Entre os assuntos tratados estão o projeto de carros movidos a hidrogênio em SP.
GWM vai oferecer carros movidos a hidrogênio em SP
A visita vem reafirmar o compromisso entre as duas partes. Em agosto de 2023, a GWM e o governo de São Paulo firmaram um acordo para investir em pesquisa e desenvolvimento de veículos movidos a hidrogênio. A ideia é utilizá-los posteriormente como parte da frota do estado.
Na ocasião, o governador visitou a fábrica da GWM em Iracemápolis, cuja previsão é iniciar suas atividades no segundo semestre do ano.
“São Paulo quer ser líder no processo de transição energética. Temos um grande potencial do estado no etanol, que é a ponte para termos veículos movidos a partir de hidrogênio e que vão ser muito viáveis na questão de carga.
Será uma revolução no transporte brasileiro, a tecnologia está aí e, com uma dose de incentivo, vamos ter usinas de etanol produzindo também o hidrogênio verde”, afirmou o governador de São Paulo.
O acordo prevê o estudo em conjunto da implantação de rota logística para os veículos a hidrogênio, assim como o levantamento de empresas parceiras para fornecer o combustível verde, vindo de fontes renováveis, a exemplo do etanol.
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Como funciona o carro movido a hidrogênio da GWM?
O hidrogênio gasoso é usado como combustível para gerar eletricidade para fazer os carros se moverem, liberando apenas água no processo.
Em outubro de 2023, a marca chinesa marcou presença no evento Veículo Elétrico Latino-Americano em São Paulo (SP), onde apresentou o sistema que será usado em caminhões.
Para isso, a GWM levou alguns componentes para apresentação:
- Cilindros de hidrogênio produzidos de materiais resistentes, como resina de fibra de carbono para suportar até 700 bars de pressão, armazenando o hidrogênio com segurança.
- Célula de combustível PEM, que seria como o “coração” do sistema, responsável por combinar o hidrogênio do cilindro com o oxigênio do ar, gerando energia elétrica e água limpa.
- Membrana eletrolítica polimérica. Essa estrutura de apenas 1,3 mm de espessura transforma o hidrogênio em eletricidade.
- Sistema comercial da célula a combustível. Une a célula a um sistema de gerenciamento de voltagem. Esse conjunto garante alta potência (110 kW) para mover diversos tipos de veículos.
Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.