A General Motors (GM) não vive uma boa fase. Em todos os mercados em que está presente, a norte-americana foi afetada pela crise dos semicondutores. E como não devia deixar de ser, suas vendas começaram a cair. De acordo com as informações da Fenabrave, o mercado da América do Sul foi aquele que teve a maior perda.
GM sofre maior perda de mercado na América do Sul
Esse mercado (que inclui o Brasil) sempre foi bastante importante. Entretanto, com a falta do componente elétrico, os números começaram a cair. Segundo informações da entidade, as vendas da montadora no continente representaram 11,5% das vendas globais. O balanço realizado com os números do mesmo período, só que em 2020, mostrou que ela tinha uma fatia de 15%.
O nosso continente foi quem teve a maior queda percentual. Apesar de também terminarem o semestre em baixa, a queda nos mercados da América do Norte e da Ásia não foram tão fortes. O primeiro caiu de 16,4% para 15,2%. Enquanto isso, o segundo teve uma retração de 7,9% para 7,5%.
Isso se deve às quedas que montadora teve em seus principais mercados. No Brasil, por exemplo, sua participação no número de carros comercializados até junho deste ano foi de 12,38%. No final do mês de julho, ela já é de 11,46%.
Apesar disso, ela ainda está na terceira colocação do ranking de vendas acumuladas. Enquanto isso, na Argentina, ela está na sétima colocação do ranking de montadoras.
E o culpado já é bastante conhecido – pelo menos no mercado brasileiro. A falta de semicondutores fez com que ela tivesse que suspender a produção da maioria de seus veículos.
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A fábrica de Gravataí-RS foi a mais afetada, visto que lá são feitos o Onix e o Onix Plus. Se você lembrar, o hatch foi o mais vendido do ano passado e começou o ano bem. Porém, o último balanço da Fenabrave mostrou que o veículo teve apenas 1.387 unidades comercializadas. Já o SUV nem apareceu entre os mais vendidos.
Lucro
O levantamento também trouxe outros dados financeiros da GM. Ao contrário do primeiro semestre de 2020, quando ela teve um prejuízo de US$ 464 milhões, os seis primeiros meses deste ano trouxe dados positivos. Isso porque foi registrado um lucro de US$ 5,8 bilhões. Só no segundo trimestre foram US$ 2,8 bilhões ganhos.
