Em dias com temperaturas mais baixas, alguns veículos podem apresentar dificuldades na hora de ligar, veja como proceder nessa situação e as tecnologias existentes para auxiliar na partida.
Motor do carro não liga: veja como proceder em dias de temperaturas mais baixas
O território brasileiro de forma geral é um país com temperaturas agradáveis e amenas. No entanto, em determinadas épocas do ano, as temperaturas mais baixas podem alterar a rotina e funcionamento normal de algumas atividades.
Em regiões como o sul e sudeste do país, uma dificuldade que pode aparecer em dias frios é a partida do motor do carro, que pode demorar de pegar, principalmente quando abastecido com etanol.
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Por conta disso, a maioria dos carros com tecnologia flex contam com o reservatório de partida a frio, também conhecido com tanquinho.
Eles são ideias para os dias mais frios, onde a gasolina presente no reservatório será utilizada para dar a partida no motor, ao invés do etanol disponível no tanque tradicional.
O Centro de Experimentação e Segurança Viária, o Cesvi Brasil, explica que a injeção do combustível só é acionada em dias frios, e se os sensores do sistema de injeção identificarem predominância de etanol no tanque.
Com isso, sempre se atente ao combustível usado no tanquinho, afinal, além de precisar utilizá-lo em algum momento, ele pode ficar velho com o tempo e perder a eficácia na hora da partida.
Para isso, o Cesvi Brasil recomenda abastecer o tanque de partida a frio com gasolina aditivada, tendo em vista que no comparativo com a gasolina comum, ela mantém as propriedades por um período maior de tempo.
Dessa forma, para que o carro funcione da melhor maneira em dias mais frios, o aconselhável é abastecer o tanque de partida a frio com gasolina aditivada.
Tecnologias dispensam a preocupação com o tanque de partida
A dificuldade de dar partida no motor em dias frios pode ter os dias contados, dependendo do caso. Afinal, as montadoras investem cada vez mais em tecnologias que visam o melhor funcionamento dos carros em diferentes cenários, como o frio, por exemplo.
“Além de acabar com a preocupação de você se esquecer do abastecimento do reservatório extra, essas tecnologias facilitam o funcionamento do motor logo nos primeiros minutos, melhorando sua resposta e proporcionando um alto desempenho, sem falhas.” Informa o Cesvi Brasil, em seu boletim técnico.
O Cesvi comenta que algumas marcas, como Citroën, Honda, Peugeot, e Volkswagen, investem na tecnologia com resistência elétrica para que o combustível seja pré-aquecido antes de ser injetado na câmera de combustão.
Nesse caso, os sensores do veículo efetuam a leitura da baixa temperatura ou da predominância do etanol no tanque de combustível. Nesse mesmo momento, inicia-se o pré-aquecimento das lanças elétricas conectadas aos bicos injetores.
A injeção direta de combustível também está entre as tecnologias usadas. Nesse caso, o combustível pressurizado é injetado diretamente dentro da câmera de combustão, de moto que a movimentação dos pistões e a própria compressão do ar aquecem o combustível, promovendo a combustão.
Com informações: Cesvi Brasil
