Fim de vida de um automóvel: dona da Jeep, Fiat e Peugeot investe na reciclagem de veículos
Conheça o novo projeto de reciclagem de veículos da dona da Jeep, Fiat e Peugeot e saiba como isso deverá funcionar; confira os detalhes!
A Stellantis, dona da Jeep, Fiat e Peugeot, acaba de confirmar seu novo investimento nas estratégias de reciclagem de veículos no IARC 2024 (Congresso Internacional de Reciclagem Automotiva).
Com o foco nos veículos em fim de vida, há um plano de expansão do serviço de reciclagem de veículos da Valorauto, assim como a implementação de um sistema próprio na França e ciclo completo de material com a reciclagem de rodas de liga na América do Norte.
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Entenda a proposta da Stellantis no investimento na reciclagem de veículos
A Stellantis, uma gigante da indústria automotiva, está adotando uma abordagem revolucionária em relação à sustentabilidade e ao gerenciamento de recursos.
Para melhor entender, desde janeiro de 2024, a Stellantis oferece um serviço completo e gratuito de gestão de veículos no fim da vida útil através da plataforma Valorauto, disponível na França, Bélgica e Luxemburgo.
Esse serviço está aberto a todos os tipos de veículos, independentemente da marca ou do tipo de motor, seja ele de combustão, híbrido ou elétrico, o que proporciona ainda a possibilidade de retorno financeiro para os clientes e concessionários.
Vale destacar que a Valorauto faz parte da joint venture SUSTAINera Valorauto SAS, uma parceria entre a Stellantis e a GALLOO, uma líder em reciclagem automotiva.
Assim, eles colaboram com unidades de tratamento autorizadas para coletar, desmontar e recuperar peças, que podem ser reutilizadas ou remanufaturadas, incluindo as baterias de veículos elétricos que podem ser empregadas em projetos de armazenamento de energia.
Desse modo, as peças que não são reutilizáveis são recicladas, o que caminha diretamente com a economia circular da empresa de prolongar a vida útil dos produtos e minimizar o impacto ambiental da extração de novas matérias-primas.
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Stellantis desenvolve sistema próprio para gerenciar veículos em fim de vida
Além dos pontos mencionados, a Stellantis também desenvolveu um sistema próprio para gerenciar os veículos em fim de vida, que caminha diretamente em conformidade com a Lei Francesa de Economia Circular (Loi AGEC).
Dessa forma, esse sistema garante um processo sustentável desde o design até o descarte dos veículos. Assim, a meta é expandir serviços semelhantes para outros países europeus, ainda seguindo os regulamentos locais e promovendo uma economia circular mais abrangente.
Como funciona o plano de reciclagem da Stellantis?
Reciclagem de rodas de liga leve na América do Norte
- Em parceria com o Real Alloy, a Stellantis estabelece canal de reciclagem de rodas de liga na América do Norte
- Nesse canal, as rodas em fim de vida são recolhidas junto aos concessionários e fundidas em alumínio bruto secundário
- O alumínio reciclado é usado para fabricar novos componentes de motor e transmissão na fundição em Kokomo, Indiana, evitando perda total do material
Produtos reciclados SUSTAINera
- SUSTAINera, no IARC, lançou sua primeira gama de produtos reciclados, complementando a oferta 4R (remanufaturadas, reparadas, reutilizadas, recicladas)
- Os dois primeiros produtos da marca são um líquido de lavagem de para-brisas e um líquido de arrefecimento
- O líquido de lavagem de para-brisas é feito 100% álcool regenerado de solventes industriais reciclados que reduz resíduos e impacto ambiental, eficaz até -20°C, sem corantes e conforme padrões de fabricantes
- O líquido de arrefecimento é feito 100% monoetilenoglicol reciclado de resíduos industriais, livre de nitratos, boratos, aminas e silicatos, e protege contra ferrugem, aquecimento e congelamento até -25°C, compatível com elastômeros e metais comuns
Reciclagem de baterias de veículos elétricos
Por fim, a Stellantis conta ainda com um Memorando de Entedimento assinado com a Orano para uma Joint Venture para gerenciar baterias de veículos elétricos em fim de vida e resíduos de gigafábricas tanto na Europa quanto na América do Norte.
Isso resulta em:
- Fortalecimento da cadeia de valor: acesso a cobalto, níquel e lítio, essenciais para a eletrificação e transição energética
- Conformidade com a UE: apoio à diretiva de baterias da UE de 2031 para usar materiais reciclados em novas baterias
- Inovação na economia circular: trata-se de uma iniciativa pioneira para promover uma abordagem global de economia circular na fabricação e consumo de baterias
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