A falta de componentes atinge a Ford em outros países. O desabastecimento é global e, assim, prejudica a recuperação da indústria e do mercado automotivo.
Falta de semicondutores é o principal motivo da paralisação
A falta de semicondutores, principal componente automotivo em falta em todo o mundo, vem prejudicando não apenas a Ford, mas demais montadoras de todo o mundo. Por exemplo, de acordo com levantamentos do setor automotivo, quase todas as marcas que usam semicondutores em seus modelos, estão paralisando ou reduzindo as linhas de montagem.
Os semicondutores são imprescindíveis para os carros atuais. Isso porque os veículos demandam chips de alta tecnologia, módulos de controle de freios, suspensão, controles de tração e estabilidade e outros – que dependem de semicondutores.
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Assim, recentemente, a Ford paralisou linhas de produção nos Estados Unidos e México. Com isso, modelos da marca que vinham para o Brasil, fabricados, em especial no México, não devem chegar por aqui tão cedo.
Além disso, no Brasil, reduziram ou paralisam linhas de produção de montadoras como, por exemplo: Volkswagen, Chevrolet, Fiat, Hyundai, Renault e Honda.
O problema da falta de semicondutores iniciou durante a pandemia da Covid-19. No caso, devido ao desabastecimento e às dificuldades na cadeia global de produção destes e outros componentes.
Ainda, a maioria destas peças é produzida na China ou em outros lugares do mundo. Portanto, as montadoras que têm sede no Brasil continuando sofrem os efeitos da falta do abastecimento.
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Ford paralisa 8 unidades na América do Norte
Voltando ao caso da Ford, a escassez de semicondutores fez a montadora suspender atividades, novamente. No último dia 01/07, a montadora anunciou a paralisação das unidades de produção no México e no Estados Unidos. Com isso, são 8 fábricas em suspensão temporária.
A princípio, as paralisações vão de duas semanas a um mês. No entanto, pode haver necessidade de prorrogar a suspensão das unidades.
“A escassez global de semicondutores continua afetando as montadoras globais e outras indústrias em todas as partes do mundo”, disse o vice-presidente de manufatura e assuntos trabalhistas da empresa, John Savona, em carta aos funcionários.
Enquanto isso, não houve por enquanto demissão dos trabalhadores destas 8 unidades.
