F1 2026 terá carros menores, 30kg mais leves e fim do DRS; entenda nova era
FIA revelou os novos carros da F1 para 2026. Entenda fim do DRS, novo motor híbrido de 350 kW e volta dos carros ágeis e leves
A Fórmula 1 apresentou o protótipo e o novo regulamento técnico que promete transformar a categoria a partir de 2026. As mudanças são profundas e focam em três pilares: redução de peso, agilidade aerodinâmica e uma potência elétrica sem precedentes.
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Quais as mudanças na Fórmula 1 para 2026?
Uma das principais críticas aos carros atuais da Fórmula 1 é o tamanho excessivo, que dificulta ultrapassagens em circuitos estreitos. Para resolver isso, a FIA determinou que os carros de 2026 serão significativamente menores:
- Distância entre-eixos: Cai de 3,60m para 3,40 metros;
- Largura: Diminui de 2 metros para 1,90 metro;
- Peso: O peso mínimo será reduzido em 30 quilos, uma vitória para a agilidade nas curvas.
Além do tamanho, o conceito do assoalho muda drasticamente. A F1 abandona o foco no “efeito solo” (usado entre 2022 e 2025) em favor de peças majoritariamente planas com difusores maiores. Isso deixará os carros com menos pressão aerodinâmica e mais altos, eliminando de vez o efeito de “quique” (porpoising) que atormentou pilotos nos últimos anos.
Adeus DRS, olá aerodinâmica ativa
A maior mudança visual e estratégica será a extinção do DRS como o conhecemos. No lugar do sistema atual, os carros terão aerodinâmica ativa. Tanto a asa dianteira quanto a traseira serão móveis e poderão ser ajustadas manualmente pelos pilotos em pontos definidos da pista para reduzir o arrasto nas retas ou aumentar a pressão nas curvas.
Para facilitar as manobras de ataque, a categoria criou o “Modo Ultrapassagem”. O recurso libera energia extra do motor elétrico quando o piloto estiver a menos de um segundo do adversário à frente, podendo ser combinado ao “Modo Boost”, que utiliza toda a carga da bateria para uma aceleração máxima.
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Unidade de potência
O motor V6 1.6 a combustão permanece, mas a arquitetura híbrida foi simplificada e potencializada. O sistema MGU-H (que recuperava energia do calor) deixa de existir, e o foco total passa para o MGU-K (recuperação de energia cinética).
- Potência elétrica: motor elétrico salta para incríveis 350 kW;
- Divisão de força: agora, o desempenho será dividido igualmente: 50% vindo do motor a combustão e 50% do motor elétrico.
A recarga dessas baterias também será mais rápida. O novo sistema ERS permitirá recuperar o dobro de energia por volta, vinda tanto do motor quanto do sistema de freios. Para completar o pacote de sustentabilidade, a F1 passará a usar combustíveis 100% sintéticos, produzidos a partir de biomassa e captura de carbono, sem qualquer perda de performance.
Você prefere os carros atuais, que são verdadeiros “monstros” de pressão aerodinâmica, ou está ansioso para ver carros menores e mais ágeis brigando sem a ajuda do DRS tradicional? Comente aqui!
Formada em Administração de Empresas, Jornalismo e mestranda em Comunicação. Apaixonada por setor automobilístico, true crime e livros. Fiz da escrita e produção de conteúdo sua paixão e profissão.

