Se um automóvel não liga e funciona como deveria, é sinal de que alguma coisa está errada. E para resolver o problema, muitos fazem o carro pegar no tranco. No entanto, a atividade pode ser prejudicial ao veículo; entenda os detalhes.
As consequências de fazer o carro pegar no tranco
É comum que em cenários desesperadores, algumas atitudes equivocadas sejam tomadas, como em momentos em que por algum motivo o carro não liga e o condutor decide fazer ele pegar no tranco.
O termo é utilizado para descrever a atividade de colocar o veículo em segundo marcha e acelerar o modelo em um terreno inclinado ou plano com a ajuda de uma força externa, para fazer ele ligar.
VEJA TAMBÉM
No entanto, por mais que seja uma medida emergencial, ela deve ser evitada, principalmente nos carros mais novos, já que ela pode gerar uma série de outros prejuízos ao automóvel.
Entenda o que está acontecendo
A primeira coisa que deve ser feita é entender o que este acontecendo. Um dos motivos que podem influenciar no não funcionamento do carro é a falta de bateria. Nesse caso, veja se os demais sistemas elétricos do automóvel estão em funcionamento, com os faróis, por exemplo.
Caso eles também não acendam, o ideal é realizar uma carga na bateria do automóvel para recuperar a energia perdida.
Já se os demais componentes que necessitam de energia estejam funcionando, o problema é outro. Nesse caso, o ideal é guinchar o automóvel até um mecânico de confiança para entender o real problema.
O prejuízo que a prática pode gerar
O ato de fazer o carro pegar no tranco gera prejuízo em outros sistemas do automóvel, como na correia dentada por exemplo. Nesse caso, a ação pode gerar uma pressão muito grande na borracha até que ela estoure.
Além disso, a atividade também pode ser responsável por falhas no sistema de injeção eletrônica do carro, uma vez que a ação de fazer o automóvel pegar de forma forçada pode fazer com que o combustível seja injetado em níveis fora do padrão.
A atividade também pode ser responsável por gerar pane elétrica no automóvel. Caso o problema não identificado seja ocasionado por problemas no sistema eletrônico.
Nesse caso, o ato de dar tranco no automóvel pode gerar uma sobrecarga nos circuitos eletrônicos do carro, algo que pode gerar a perda de outros componentes eletrônicos, como motor de arranque, bateria, ar-condicionado, sistema de luzes e outros.
