Está mais caro encher o tanque no final do ano: aumento chega a 8,3%

Está mais caro encher o tanque no final do ano: aumento chega a 8,3% para a gasolina e mais de 10% para o etanol. Veja os resultados.

O fim de de 2024 chegou e com ele a notícia que poucos motoristas gostariam de receber: está mais caro encher o tanque no final do ano. De acordo com o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, em parceria com a Fipe, a gasolina comum, por exemplo, registrou um aumento de 8,3% no acumulado do ano. 

Está mais caro encher o tanque no final do ano

O preço médio do litro da gasolina no país foi de R$ 6,194, um aumento de 7,6% em relação ao mesmo período de 2023. 

Já o aumento do etanol foi maior, de 15,1% no balanço parcial de 2024 e 13,1% em 12 meses. Em novembro, o preço médio foi de R$ 4,124 por litro.

Em contrapartida, o diesel apresentou uma variação de preço menor, sobretudo do diesel S-10 com variação de 0,5% entre outubro e novembro. No balanço parcial de 2024, a alta acumulada é de apenas 1,0% e nos últimos 12 meses o preço ficou 1,9% menor. 

O diesel S-10 foi comercializado a R$ 6,158 por litro em novembro de 2024.

Essa estabilidade é relevante, considerando o impacto do aumento do diesel sobre o custo de frete e, consequentemente, sobre a inflação. 

Gasolina fica 8,3% mais cara e fica mais díficl encher o tanque no final do ano - Foto: Freepik
Gasolina fica 8,3% mais cara e fica mais díficl encher o tanque no final do ano – Foto: Freepik

Etanol x gasolina, qual o melhor?

A relação entre os preços do etanol e da gasolina influencia diretamente a decisão dos motoristas de veículos flex. Em novembro, o preço do etanol correspondeu a 70,2% do valor da gasolina, indicando uma boa paridade entre os dois combustíveis. 

No entanto, essa relação varia de acordo com a região. Enquanto estados como Ceará, Maranhão e Pará, a gasolina é mais vantajosa, em São Paulo e Mato Grosso o etanol sai mais em conta. 

Impacto no bolso do brasileiro

O levantamento da Veloe também apresenta dados atuais do Indicador de Poder de Compra e mostra que o aumento dos preços dos combustíveis impacta diretamente no bolso do consumidor. 

O indicador revela que no terceiro semestre de 2014, 6,4% da renda domiciliar dos brasileiros foi destinada ao abastecimento. O estudo leva em consideração o abastecimento de um tanque de 55 litros com gasolina comum. 

Apesar do aumento dos preços, a proporção da renda destinada ao combustível se manteve estável em relação ao mesmo período do ano anterior, o que pode ser explicado pela expansão da renda das famílias.

Leia também:

Veja os locais onde o etanol compensa mais que a gasolina

 

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Robson Quirino
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Robson Quirino

Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.

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