O que faz um final de placa ser mais desejado pelos motoristas? A Webmotors fez um levantamento do com a preferência dos brasileiros e a partir daí podemos tirar algumas conclusões do porquê este fator é considerado tão importante.
Final de placa mais desejado
O Webmotors Autoinsights, braço da plataforma que trata de dados e pesquisas de comportamento do consumidor, divulgou os rankings nacional e regionais dos finais de placa mais procurados no primeiro trimestre de 2023.
O número zero é o final de placa preferido em todas as regiões do Brasil, seguido pelo número 5, que aparece na segunda posição no Sudeste, Sul, Norte e Nordeste. Já no Centro-Oeste, o número 8 desponta em segundo lugar.
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O número 7 é o menos buscado em três regiões: Nordeste, Centro-Oeste e Norte. No Sul, é a placa final 8, enquanto no Sudeste o final 3.
Confira o ranking dos finais de placa mais procurados por região do Brasil neste ano de 2023:
Sudeste
- Final 0
- Final 5
- Final 8
- Final 7
- Final 3
Sul
- Final 0
- Final 5
- Final 7
- Final 1
- Final 8
Nordeste
- Final 0
- Final 5
- Final 8
- Final 3
- Final 7
Centro-Oeste
- Final 0
- Final 8
- Final 9
- Final 5
- Final 7
Norte
- Final 0
- Final 5
- Final 8
- Final 1
- Final 7
Porque o final da placa é importante na hora de comprar um veículo?
A própria Webmotors fez uma pesquisa em 2022 com 2.250 proprietários de veículos de todo o Brasil para avaliar como o final da placa pode influenciar nas escolhas dos compradores.
O levantamento mostrou que 79% deles consideram o final da placa do veículo como importante fator de decisão. Em cidades como São Paulo, em que há rodízio de veículos, 35% dos entrevistados levam em conta esse fator na escolha. Já 31% avaliam o final da placa para o melhor mês de quitação do licenciamento.
Além disso, 29% dos entrevistados preferem os finais de placa 9 e 0 para evitar despesas próximas ao vencimento do Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA), imposto que é pago no início do ano seguinte.
“Outro ponto importante é a preferência pelas placas com final 1 e 2, que leva o proprietário a pagar a taxa de licenciamento no mês de julho, o que lhe dá um respiro estratégico entre as muitas contas do início de ano e uma certa folga até as despesas tradicionais de dezembro”, afirma Cris Rother, chefe de Marketing da Webmotors.
Outro fator apontado por Cris é uma tendência evidenciada na pandemia. Muitos profissionais passaram a trabalhar em regime híbrido, o que influenciou na escolha da placa para coincidir com as datas do rodízio, assim nos dias que não pode circular o carro fica na garagem.