Entregadores de Apps iniciam paralisação nacional

Paralisação nacional de entregadores de Apps: entenda os principais detalhes

Uma paralisação nacional de entregadores de aplicativo está anunciada para esta segunda (31/03) e terça-feira (01/04). Logo abaixo, o Garagem360 traz mais detalhes sobre este movimento. Acompanhe! 

Quais são as principais reivindicações dos entregadores de aplicativo?

Foto: reprodução/internet
Foto: reprodução/internet

O principal objetivo da paralisação nacional de entregadores de aplicativo é exigir regulamentação e melhores condições de trabalho. Entre as principais reivindicações, destacam-se:

  • Taxa mínima de R$ 10 por entrega;

  • Aumento do valor por quilômetro rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50;

  • Limitação do raio de atuação das bicicletas a três quilômetros;

  • Pagamento integral por pedidos agrupados.

Leia também:

Quem está à frente do movimento? 

As organizações Breque Nacional dos Apps e ANEA (Aliança Nacional dos Entregadores por Aplicativos) estão à frente da paralisação nacional de entregadores de aplicativo. 

Em manifesto divulgado nas redes sociais, eles informaram que:

“a mobilização já conta com a adesão de 20 estados, e tem como objetivo exigir condições justas de trabalho e remuneração digna”. 

Uma das principais pautas do movimento é de que os entregadores lidam com riscos diariamente sem auxílio das empresas. 

O que disseram os organizadores? 

De acordo com Lucio Almeida, presidente do Centro de Defesa das Vítimas de Trânsito, uma ONG privada sem fins lucrativos, a criação de um modelo de segurança e proteção para a categoria é mais do que necessário. 

“Além de políticas públicas que possam minimizar e evitar a morte de entregadores no trânsito, é necessário garantir aos acidentados um respaldo. Muitos passam meses sem qualquer amparo das próprias empresas e do poder público”, defende Almeida.

O presidente ainda defenda a necessidade de alteração em relação ao modelo do seguro de vida que as companhias contratam para os entregadores. O principal questionamento é que a cobertura só é válida se o sinistro ocorrer quando o profissional estiver fazendo a entrega de algum pedido. 

 “Deveria ser um seguro total e não intermitente. Da forma que está, é como se a vida dos motociclistas valesse uma pizza, um sanduíche”, finaliza o presidente da ONG.

Acidentes com motociclistas preocupam 

Em fevereiro de 2025, na maior cidade do país, 31 motociclistas perderam a vida, de acordo com dados da plataforma Infosiga, do Detran. Trata-se do maior número registrado em São Paulo desde fevereiro de 2015. 

Ainda segundo o levantamento, em 2024, 484 motociclistas morreram na capital paulista. Já em todo o estado, o número é ainda maior: 2.626 óbitos.

E você, como avalia a paralisação da categoria? Comente e compartilhe a sua opinião com outros leitores do Garagem360

Leia também: Leapmotor C10: SUV elétrico chinês deve estrear em breve no Brasil

Inscrever-se
Notificar de
guest
0 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
Entrar no canal do Whatsapp Entrar no canal do Whatsapp
Matheus Azevedo
Escrito por

Matheus Azevedo

ASSISTA AGORA