Eles sumiram do top 10? Sedãs enfrentam crise tanto entre os 0 km quanto entre os usados

Eles sumiram do top 10? Sedãs enfrentam crise tanto entre os 0 km quanto entre os usados. Veja quais foram os melhores colocados nas vendas.

O ano de 2024 marca um novo cenário do mercado automotivo brasileiro: os sedãs sumiram do top 10 dos carros mais vendidos, de acordo com o ranking da Fenabrave. 

Esse cenário inimaginável há alguns anos atrás, é resultado de uma mudança na preferência dos consumidores.

Muitos deles buscam por SUVs, hatches ou picapes, impulsionados por preço, espaço interno, versatilidade, entre outros fatores. 

Sedãs sumiram do top 10. Onix Plus é o melhor colocado - Foto: Divulgação
Sedãs sumiram do top 10. Onix Plus é o melhor colocado – Foto: Divulgação

 

Sedãs sumiram do top 10? 

Tanto entre os modelos zero km, quanto entre os usados, os sedãs não vendem o mesmo que anos atrás. 

Entre os novos, o modelo da categoria na melhor colocação é o Onix Plus em 12º no ranking de 2024 (acumulado de janeiro a março). Foram 10.804 emplacamentos no período, que teve o VW Polo em primeiro com 27.263 unidades vendidas. 

O próximo sedan da lista é o Toyota Corolla na 20ª posição com 7.809 unidades, seguido do Fiat Cronos na 21ª com 6.466 vendas no ano. O outro representante mais bem colocado é o Hyundai HB20S em 26ª (5.127 unidades).    

Já entre os usados, a coisa muda um pouco de figura com o Toyota Corolla na 6ª posição do ranking da Fenabrave com 20.128 comercializações. O próximo modelo da categoria é Fiat Siena com 14.228 vendas e a 12ª posição. 

Entre os usados, o Corolla é o mais vendido - Foto: Divulgação
Entre os usados, o Corolla é o mais vendido – Foto: Divulgação

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Porque não se vende tanto sedã?

A queda na venda dos sedãs é reflexo de diversas tendências do mercado:

  • Aumento do poder de compra – com a renda familiar crescendo, os consumidores brasileiros investem em carros maiores. Como há uma oferta maior de SUVs, geralmente mais equipados, eles dão preferência por esta categoria. 
  • Maior flexibilidade – muitos SUVs também vem com uma proposta off-road. Diferente dos sedãs, esses modelos se comportam melhor em terrenos acidentados. 
  • Mudança no perfil familiar – as famílias brasileiras estão cada vez menores, o que reduz a necessidade de um carro grande como os sedãs. Sobra então os hatches, geralmente mais baratos e econômicos. 
  • Marketing eficiente – cada vez mais competitivo, o segmento dos SUVs e picapes exige uma abordagem mais agressiva. O resultado é um trabalho de marketing maior, que exalta as vantagens desses veículos. 

Apesar da queda de popularidade, temos no mercado ótimas opções, como: 

Chevrolet Onix Plus

Toyota Corolla

Toyota Yaris sedã

Fiat Cronos

Nissan Versa

Nissan Sentra

Volkswagen Virtus

Volkswagen Jetta

Hyundai HB20S

Todos os sedãs citados são modelos que continuam a ser procurados por consumidores que valorizam o conforto, a dirigibilidade e a economia de combustível.

No entanto, é evidente que o mercado brasileiro está em constante transformação e os sedãs precisam se adaptar para se manter competitivos. 

 

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Robson Quirino
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Robson Quirino

Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.

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