Deu ruim: Dodge Charger elétrico de 1.000 cv é cancelado antes da estreia
O Dodge Charger elétrico mais potente, com quase 1.000 cv, foi cancelado. Entenda por que a Stellantis desistiu do projeto radical.
O projeto do Dodge Charger elétrico cancelado era a aposta mais radical da marca, mas o sonho de um muscle car de 1.000 cv a bateria não vai sair do papel. A decisão surpreendeu o mercado e representa uma mudança de rumos da montadora. Acompanhe o Garagem360 e sabia mais!
Projeto do Dodge Charger elétrico
Conhecido como Charger Daytona SRT Banshee, o modelo foi apresentado como um carro-conceito em 2022 e prometia ser o Dodge mais potente já feito. A ideia era criar um “halo car”, ou seja, um veículo para mostrar ao mundo que a alma de um muscle car poderia existir em um modelo zero emissão.
A notícia do cancelamento, embora ainda não confirmada oficialmente pela Stellantis, foi divulgada pela Car and Driver, que cita fontes ligadas aos fornecedores. O Banshee seria a prova de que a Dodge continuaria sendo sinônimo de força bruta na era da eletrificação.
Por que a Dodge desistiu do Charger elétrico mais potente?
A princípio, tudo indica que o cancelamento faz parte de uma mudança de estratégia dentro da Stellantis.
A montadora parece estar reavaliando o ritmo da sua transição para os elétricos e voltando a dar atenção aos seus icônicos motores a combustão, como o Hemi V8, que estão retornando a modelos da Ram, Jeep e no próprio Durango.
Especialistas apontam que o alto custo de desenvolvimento e a baixa procura por superesportivos elétricos podem ter tornado o projeto inviável.
Além disso, o público tradicional dos muscle cars ainda é muito ligado ao som e à vibração dos motores V8, o que gera dúvidas sobre a aceitação de um Dodge elétrico tão extremo.
Sonho de quase 1.000 cv que ficou no papel
O projeto do Charger Banshee era extremamente ambicioso e trazia tecnologias inovadoras para o segmento, buscando traduzir a experiência de um muscle car para o universo elétrico.
O modelo prometia:
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Potência estimada próxima a 1.000 cv;
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Arquitetura elétrica avançada de 800 volts para recargas rápidas;
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Uma transmissão inovadora de duas marchas para um carro elétrico;
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Manter a identidade “musculosa” da Dodge em um carro zero emissão.
A decisão de engavetar o Banshee mostra que a guerra entre a tradição dos motores V8 e o futuro elétrico está longe de acabar, especialmente no coração do mercado de muscle cars.
Para os fãs do ronco tradicional, a notícia pode até ser um alívio, pelo menos por enquanto.
E você, prefere um Dodge V8 ou apostaria em um elétrico? Deixe sua opinião nos comentários!
Formada em Administração de Empresas, Jornalismo e mestranda em Comunicação. Apaixonada por setor automobilístico, true crime e livros. Fiz da escrita e produção de conteúdo sua paixão e profissão.