Correia dentada vs. corrente de comando: o que seu carro usa e quando trocar?
Correia dentada ou corrente de comando: qual seu carro usa? Uma pode quebrar o motor; a outra dura muito. Saiba a diferença agora
A dúvida sobre correia dentada ou corrente de comando é crucial para a saúde do motor e o seu bolso. Saber qual o seu carro usa muda tudo na hora da manutenção, pois uma quebra pode custar muito caro. Acompanhe o guia elaborado pelo Garagem360 e aprenda de vez a diferença!
Afinal, qual a diferença entre correia dentada ou corrente de comando?
Vamos lá, basicamente a função das duas peças é a mesma. Elas são vitais para o motor. Ambas ligam o virabrequim (parte de baixo do motor) ao comando de válvulas (parte de cima). Isso garante que as válvulas abram e fechem no tempo exato da subida e descida dos pistões.
O motor precisa dessa sincronia perfeita para funcionar. Se ela falhar, o desastre é grande. Pistões podem bater nas válvulas, empenando tudo. Isso é o que chamam de “atropelar válvulas”. Então, o conserto, nesse caso, fica bem caro. E você não vai querer gastar dinheiro com isso, né?
Correia dentada (borracha)
A correia dentada é a mais comum em muitos carros populares. Ela é feita de borracha e outros materiais resistentes. Por ficar do lado de fora do bloco do motor, sua troca é mais fácil. Ela também é mais silenciosa. Porém, ela tem um prazo de validade. É um item de desgaste, como o pneu.
Se o motorista ignora o prazo de troca, por exemplo, a correia pode arrebentar sem aviso prévio. E aí, o prejuízo no motor é quase certo.
Corrente de comando (metal)
Em contrapartida, a corrente de comando parece uma corrente de bicicleta, feita de metal. Ela trabalha dentro do motor. Por isso, usa o próprio óleo do motor para se lubrificar. A grande vantagem é a durabilidade.
Muitos fabricantes, como a e a Toyota, afirmam que a corrente dura a vida útil do motor. Ela raramente precisa de troca. Pode, no entanto, precisar de ajuste nos seus tensores após muitos anos de uso.
Como saber qual o meu carro usa?
A forma mais fácil é consultar o manual do proprietário. Lá estará escrito o plano de manutenção. Se houver previsão de troca da “correia dentada” a cada 50 mil km, por exemplo, seu carro usa correia. Se não houver essa previsão, ele provavelmente usa corrente.
Visualmente, carros com correia dentada costumam ter uma capa plástica cobrindo a lateral do motor. Carros com corrente de comando têm uma tampa de metal, pois ali dentro circula óleo.
Sinais de que algo está errado
Seja correia ou corrente, é preciso ficar atento aos sinais de desgaste. Ignorá-los pode levar à quebra. Fique de olho se o seu carro apresentar:
- Barulhos metálicos vindos do motor (pode ser a corrente frouxa);
- Ruídos agudos ou chiados (pode ser a correia ressecada ou tensores);
- Dificuldade para dar a partida;
- Motor falhando ou perdendo potência.
Quando devo trocar?
A troca varia muito. A correia dentada não tem um prazo único. Fabricantes indicam trocas entre 40 mil e 100 mil quilômetros. Verifique sempre o . O uso severo (muito trânsito, poeira) diminui esse tempo.
Já a corrente de comando, em teoria, não se troca. Ela deve ser inspecionada perto dos 200 mil km. Se ela apresentar folga ou barulho, talvez seja hora de mexer nos tensores ou no conjunto. A troca da corrente só ocorre em casos extremos.
Entender se seu carro usa correia dentada ou corrente de comando ajuda a planejar a manutenção. Seguir o manual é a melhor forma de evitar que o motor quebre e o custo vá para as alturas.
E aí, seu carro é do time correia ou time corrente? Já teve problemas com alguma delas? Conte para a gente nos comentários!
Formada em Administração de Empresas, Jornalismo e mestranda em Comunicação. Apaixonada por setor automobilístico, true crime e livros. Fiz da escrita e produção de conteúdo sua paixão e profissão.
