Consultoria releva que marcas chinesas têm prejuízo nos preços dos carros elétricos, mas propósito é maior
Montadoras chinesas dominam o mercado de carros elétricos com preços baixos, mas enfrentam prejuízos para manter a competitividade global.
Não é segredo para absolutamente ninguém que um dos grandes diferenciais dos carros elétricos chineses, é, justamente o preço mais acessível.
Entretanto, de acordo com uma a consultoria francesa A2MAC1, essa estratégia pode não ser tão vantajosa, financeiramente dizendo, para as fabricantes.
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Marcas chinesas têm prejuízo nos preços dos carros elétricos,
Assim como mencionado anteriormente, o baixo preço dos carros elétricos chineses é justamente um dos principais fatores que atraem os consumidores.
No entanto, segundo a consultoria francesa A2MAC1, a estratégia de preços agressivos adotada pelas montadoras chinesas pode não ser financeiramente sustentável a longo prazo.
Isso porque, ainda que o preço acessível seja um atrativo considerável, ele vem acompanhado de um alto custo operacional para as fabricantes.
Dessa forma, a análise da A2MAC1 revela que, para manter os preços baixos, as montadoras chinesas, como a BYD e a Xiaomi, enfrentam prejuízos substanciais por unidade vendida.
Em detalhes, a consultoria estima que a Xiaomi, por exemplo, perca cerca de 9.200 dólares por unidade do seu modelo SU7 Max, um concorrente direto do Tesla Model 3.
O prejuízo ocorre devido ao fato de que as fabricantes chinesas mantêm os preços baixos enquanto investem em tecnologias avançadas, como inteligência artificial e sistemas de suspensão com amortecimento ativo.
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Chinesas seguem no topo do mercado
Bem, apesar dessas perdas, a estratégia tem funcionado para garantir uma forte presença no mercado global. As montadoras chinesas, com uma vantagem de custo de 38% em relação às fabricantes ocidentais, possuem uma estrutura mais enxuta e cadeias de suprimento.
Graças a isso, elas podem contar com um ritmo de desenvolvimento de produtos muito mais rápido, o que resulta em uma agilidade de produção que representa uma vantagem estrutural de 17%.
Por fim, além disso, a combinação de matérias-primas mais baratas e a produção em larga escala garante que, mesmo com o gasto adicional de 2% por veículo com tecnologia de ponta, como assistentes de inteligência artificial e aerodinâmica ajustável, o preço final ainda seja significativamente inferior ao de modelos ocidentais.
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