Conheça as consequências ao recusar o teste do bafômetro

Detran e PM realizam 123 ações para combater o consumo de álcool ao volante. Motoristas levam multa por recusa ao teste do bafômetro.

Você sabia que pode se recuar a fazer o teste do bafômetro? Afinal, ninguém é obrigado a levantar provas contra si. Porém, a ação tem sérias consequências, veja quais!

Confira as consequências que o motorista que recusa o teste do bafômetro vai enfrentar

Detran e PM autuam 1.295 motoristas por recusa ao teste do bafômetro; veja consequências

Recusa ao teste do bafômetro pode levar à suspensão da CNH (Foto: Divulgação/Detran-SP)

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) e a Polícia Militar realizaram 123 ações de fiscalização e educação para combater o consumo de álcool combinado com direção durante a Semana Nacional de Trânsito.

Mais de 1,2 mil motoristas levaram multa por recusa ao teste do bafômetro. Veja as consequências para quem infringiu a lei.

As operações aconteceram em todas as regiões do Estado de São Paulo, entre os dias 15 e 25 de setembro, quando o Detran-SP lançou sua campanha educativa em função da Semana Nacional de Trânsito. Ao todo, 36.416 motoristas foram abordados.

Durante as operações, 1.295 motoristas foram autuados por recusa ao teste do bafômetro e 96 por direção sob influência de álcool. 

Foram registrados 18 crimes de trânsito – quando o motorista apresenta índice a partir de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido no teste do bafômetro.

Nesse caso, se condenado, o condutor, além das multas e suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), cumpre de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a Lei Seca.

Tanto dirigir sob efeito de álcool – quando o teste do bafômetro aponta o índice de até 0,33 mg de álcool por litro de ar expelido– quanto recusar-se a soprar o instrumento são consideradas infrações gravíssimas, segundo os artigos 165 e 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 

Em ambos os casos, o valor da multa é de R$ 2.934,70 e o condutor responde a processo de suspensão da CNH.

Se houver reincidência no período de 12 meses, a pena é aplicada em dobro, ou seja, R$ 5.869,40, além da cassação da CNH.

Mais de 27 mil motoristas foram abordados nas 35 ODSIs

Detran e PM autuam 1.295 motoristas por recusa ao teste do bafômetro; veja consequências

Operações na Semana Nacional de Trânsito abordaram mais de 27 mil motoristas (Foto: Divulgação/Detran-SP)

Com o objetivo de reduzir e prevenir os sinistros no trânsito causados pelo consumo de álcool combinado com direção, o Detran-SP promoveu, de forma integrada com as Polícias Militar, Civil e Técnico-Científica, 35 inspeções da Operação Direção Segura Integrada (ODSI) durante a Semana Nacional de Trânsito.

No total, 27.497 veículos foram abordados nas ações em todo o Estado. Nessas inspeções, 702 condutores foram autuados por recusa ao teste do bafômetro e 82 por direção sob efeito de álcool. Foram registrados ainda 13 crimes de trânsito.

As ODSI do Detran-SP são promovidas ao longo do ano, com o objetivo de reduzir e prevenir os sinistros causados pelo consumo de bebida alcoólica.

O alerta em relação aos altos riscos da alcoolemia no trânsito está no topo da lista de preocupações da autarquia quanto à conscientização permanente dos motoristas.

A participação da sociedade na estruturação de um ambiente cidadão no trânsito, a partir da conscientização, é também a tônica da campanha “A vida está sempre em trânsito. No trânsito, escolha a vida”, criada pela agência Babel para o Detran-SP.

As peças, veiculadas em emissoras de televisão e rádio e na internet, além de exibidas em relógios de rua, partem da premissa de que, em momentos diferentes, todos podem assumir papéis diversos no trânsito, de motoristas, condutores, passageiros ou pedestres. Então, a lei é priorizar o respeito à vida.

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Paulo Silveira Lima
Escrito por

Paulo Silveira Lima

Jornalista com 20 anos de experiência profissional como repórter nas principais redações de jornais do Brasil, como Gazeta Mercantil, Folha SP, Estadão e Jornal do Brasil e em cargos de coordenação, edição e direção. Formado em Jornalismo pela Caśper Líbero.

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