Comprar ou não um Nissan Leaf? Saiba motivos para ter ou não o carro
O Nissan Leaf é uma das principais referências no mercado de hatches elétricos. Veja aqui seus pontos positivos e negativos.
Os interessados em comprar carros elétricos no Brasil possuem diversas opções de escolha. Uma delas é o Nissan Leaf. O modelo, que está em sua segunda geração, é um dos principais modelos da montadora japonesa e uma das principais referências no mercado de hatches elétricos. Veja aqui seus pontos positivos e negativos.
Pontos positivos e negativos do Nissan Leaf
Este modelo foi lançado por aqui em 2019 e até que ele faz sucesso com o público. No ano passado, por exemplo, ele foi o carro elétrico mais vendido do Brasil. Segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o Leaf teve 439 unidades comercializadas. Mas o automóvel é uma boa compra? Veja abaixo seus pontos positivos e negativos.
Prós
Desempenho
Começamos falando do desempenho do carro. O Nissan Leaf está equipado com um motor elétrico que gera 149 cv de potência máxima e 32,6 kgfm de torque máximo. Ou seja, mais potente que seus principais concorrentes no mercado. Estamos falando do Peugeot e-208 GT (136 cv) e do Fiat 500e (118 cv).
Outros dados de desempenho podem justificar a escolha. O hatch japonês pode acelerar de 0 a 100 km/h em 7,9 segundos. Enquanto isso, a sua velocidade máxima é de 144 km/h.
Espaço interno
Este carro também pode ser uma opção para quem busca bastante espaço interno. A atual geração do Nissan Leaf possui um entre-eixos de 2.700 mm. Ou seja, bastante conforto para todos os passageiros. Lembrando que o carro também leva vantagem quando comparamos a outros modelos.
Porta-malas
Vimos acima que o espaço interno é um dos pontos positivos do Nissan Leaf. Mas também podemos dizer o mesmo sobre o porta-malas. O bagageiro do veículo tem espaço para 435 litros. Ou seja, maior que os 265 litros do Peugeot e-208 GT e maior que os 185 litros do Fiat 500e.
Lista de equipamentos
O hatch elétrico da Nissan também possui um bom nível de equipamentos de série. Pensando em conforto, o Leaf vem de série com bancos com acabamento premium, banco do motorista com ajustes manuais, ar-condicionado automático, bancos dianteiros com aquecimento, chave presencial e entre outros.
Dentre os itens de tecnologia, o destaque vai para a central multimídia de oito polegadas. Um painel de instrumentos digital também está disponível. Agora, pensando em segurança, o veículo vem com seis airbags, alerta de colisão (com assistente inteligente de frenagem), alerta de mudança de faixa, alerta de tráfego cruzado e entre outros.
Contras
Menor autonomia
No entanto, o Nissan Leaf também possui alguns pontos negativos. Um deles é a sua autonomia. De acordo com a fabricante japonesa, o modelo pode rodar apenas 272 km (ciclo EPA) com uma única carga. O que pode não ser o ideal.
Ainda mais quando comparamos com outros modelos da categoria. O Peugeot e-208 GT, por exemplo, possui um alcance de 340 km. Enquanto isso, a autonomia de um Renault Zoe é de 385 km. Já o alcance do Fiat 500e é de 320 km. Vamos ver se a montadora japonesa consegue mexer neste ponto em uma possível reestilização.
Preço
Os preços cobrados pelos carros elétricos podem interferir na hora da compra. No caso do Nissan Leaf, este pode ser um obstáculo quando comparado ao preço de seus rivais. Hoje, o carro está custando a partir de R$ 293.790.
Ou seja, mais caro que e-208 GT (R$ 241.990), 500e (R$ 255.990), MINI Cooper S E (elétrico; R$ 249.990) e o Zoe (R$ 239.990).
Reestilização ainda não chegou
Por fim, falaremos da reestilização realizada no Nissan Leaf. As mudanças apresentadas no Salão de Nova York foram sutis. Destaque para as novas rodas e para o novo emblema da marca. A grade dianteira e o aerofólio também possuem pequenas mudanças.
Apesar das mudanças serem simples, seria bom a Nissan aproveitar algumas destas alterações para deixar o veículo ainda mais competitivo.
Jornalista graduado pela Universidade Metodista de São Paulo em 2017. Redator do Garagem360 desde 2021, onde acumula desde então experiência e pesquisas sobre o setor automotivo. Anteriormente, trabalhou em redação jornalística, assessoria de imprensa, blog sobre futebol e site especializado em esportes.