Já se deparou com um carro no segundo andar de shoppings e aeroportos e se perguntou: “como esse carro chegou aqui?”. A resposta envolve uma operação logística complexa, um toque de engenharia criativa e, em alguns casos, até um pouco de adrenalina.
Como são colocados carros dentro de shoppings e aeroportos?
Na maioria das vezes, as operações são realizadas na calada da noite, quando o shopping ou aeroporto estão vazios e os corredores largos se tornam pistas improvisadas. É aí que entram em cena motoristas, profissionais especializados em transporte de veículos, técnicos e carregadores.
Tudo começa com planejamento. As medidas do veículo, as dimensões das portas, janelas e corredores, a capacidade de carga dos elevadores, tudo é cuidadosamente analisado para garantir que a operação transcorra sem problemas.
Geralmente, é utilizado um guincho para elevar o veículo até o segundo andar, caso não tenha condições de transportá-lo pelo elevador. Em alguns casos, roldanas e sistemas de tração também são usados para auxiliar na subida, principalmente quando se trata de SUVs ou modelos mais pesados.
Toda a equipe trabalha em conjunto para garantir a segurança e precisão da manobra. Cada movimento é calculado e executado com cautela para evitar danos ao veículo e à estrutura do edifício.
Em alguns casos, quando se trata de eventos promocionais maiores, a criatividade é o limite. Carros já foram içados por guindastes, erguidos por plataformas hidráulicas e já até “escalaram” fachadas com a ajuda de rampas especialmente projetadas para este fim.
Case Novo SUV Citroën C3 Aircross no Aeroporto Congonhas
Até o dia 14 de junho, os passageiros que estiverem na área de embarque do Aeroporto Congonhas, em São Paulo capital, vão se deparar com um Novo SUV Citroën C3 Aircross, mais recente lançamento da marca francesa.
Para chegar até lá, foi realizada uma verdadeira ação de logística específica. Primeiro, o veículo foi içado em uma gaiola fechada do térreo até a área de embarque que fica no segundo andar.
O guincho levou o veículo até próximo ao portão por onde acessam somente fornecedores exclusivos do aeroporto.
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A operação foi realizada à noite, com a equipe chegando por volta das 21h30. Todo o processo de vistoria e liberação levou cerca de uma hora e meia, tempo para que o aeroporto encerrasse suas operações diárias. A partir daí começou o trabalho.
Tudo certo, o Citroën C3 ficou disponível para as mais de 22,3 milhões que passam por Congonhas por ano (dados do Ministério de Portos e Aeroportos).
