Cartão ou pix? Forma de pagamento pode te fazer pagar a mais nos combustíveis

Cartão ou pix? Forma de pagamento pode te fazer pagar a mais nos combustíveis. Veja de quanto pode ser essa diferença e como calcular os custos a mais.

De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, no último ano, todos os combustíveis ficaram mais caros, com destaque para o etanol com aumento de 11,5% mais caro e a gasolina aditivada, 6,3% mais cara. Além disso, a forma de pagamento escolhida no pagamento pode encarecer ainda mais. 

Forma de pagamento pode aumentar custos com combustíveis

A Lei nº 13.455/2017 permite que os postos de combustíveis cobrem preços diferentes dependendo do método de pagamento. Entenda!

Os postos podem cobrar valores diferentes conforme o método de pagamento, desde que informem claramente aos consumidores os valores cobrados para cada modalidade de pagamento. Dessa forma, é possível escolher qual forma de pagamento é mais vantajosa naquele momento. 

Algumas empresas utilizam cartões de abastecimento específicos para suas frotas, muitas vezes já vinculados aos seus sistemas de gestão, o que pode ter um sensível acréscimo. Dependendo da bandeira e o tipo de operação, o aumento chega a R$ 0,50 por litro. 

Para essas empresas, embora o sistema ofereça maior transparência e controle de gastos, acaba trazendo custos a mais, comprometendo a margem de lucro. 

O mesmo pode valer para o consumidor comum, que abastece seu carro utilizando outro meio de pagamento que não seja o dinheiro físico ou Pix. Em alguns postos, a diferença (para mais) pode chegar a R$ 0,30 ao utilizar o cartão de crédito, por exemplo. 

Forma de pagamento pode aumentar custos com combustíveis - Foto: Correio Braziliense
Forma de pagamento pode aumentar custos com combustíveis – Foto: Correio Braziliense

O que é permitido?

  • Cobrar valores diferentes conforme o meio de pagamento.
  • Oferecer desconto para pagamentos à vista em dinheiro ou pix.
  • Recusar a aceitar formas de pagamento como cheque pré-datado. 
  • Informar de forma clara e visível os valores cobrados para cada forma de pagamento. 

Conta pode pesar no final

Para calcular o impacto no custo mensal, criamos um exemplo de um motorista de aplicativo que percorre a média de 1.000 km por mês. Levamos em consideração os R$ 0,30 a mais por litro de combustível com o pagamento no cartão de crédito com consumo médio de 10 km/l na cidade. 

A fórmula usada foi: Custo adicional = (quilometragem mensal/ consumo de combustível) x o sobrepeso por litro

Custo adicional = (1.000/ 10) x 0,30 

Para rodar esses 1.000 km, o motorista vai precisar de 100 litros de combustível. Nesse caso, seu custo adicional é de R$ 30,00 por mês. Ao longo de um ano, o “prejuízo” deste motorista será de R$ 360,00.

Eai, qual vale mais a pena? Responda nos comentários!

Leia também: Novo aumento da gasolina – veja os 3 carros mais econômicos do Brasil

 

Inscrever-se
Notificar de
guest
0 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
Entrar no canal do Whatsapp Entrar no canal do Whatsapp
Robson Quirino
Escrito por

Robson Quirino

Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.

ASSISTA AGORA