Carros híbridos vieram para ficar e podemos provar
Carros híbridos vieram para ficar e podemos provar. Veja os números de vendas e o que vem por aí na categoria. Acompanhe!
O mercado automotivo brasileiro está passando por uma transformação acelerada, com a eletrificação ganhando cada vez mais espaço. E como ainda há desconfiança com os 100% elétricos sobrou para os carros híbridos tomarem o protagonismo do setor.
Carros híbridos vieram para ficar e podemos provar
Em outubro, foram 16.033 eletrificados vendidos — um aumento de 21% em relação a setembro, e de 68% ante outubro de 2023, quando foram vendidos 9.537 unidades. A maior parte foi de carros híbridos de suas diferentes tecnologias.
No acumulado 2024 (janeiro a outubro), a participação de mercado dos eletrificados por tecnologia é a seguinte:
- PHEV (híbridos plug-in): 46.566 (33,60%)
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HEV (híbridos não plug-in): 12.320 (8,89%)
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HEV FLEX (híbridos flex): 17.481 (12,61%)
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MHEV (híbridos leves: 10.384 (7,49%)
- BEV (100% elétricos): 51.830 (37,4%).
Note que a soma das vendas de carros com tecnologia híbrida é de 72,6%, quase o dobro das vendas dos veículos 100% elétricos.
Veja aqui a lista dos 10 carros híbridos mais vendidos do Brasil
Por que o brasileiro aceita os carros híbridos?
Ainda é pouco em relação aos modelos a combustão, que ainda detém 93,4% do mercado, no entanto já demonstra uma boa receptividade do brasileiro para os veículos híbridos.
Mais versáteis e com maior autonomia em relação aos elétricos, os híbridos oferecem a praticidade dos carros a combustão com a tecnologia dos elétricos.
Hoje, temos no mercado modelos como o Haval H6, com potência de 393 cv, graças ao sistema que une o motor a combustão com o motor elétrico.
Além de aumentar potência e torque, o sistema híbrido ainda serve como bateria para ligar aparelhos domésticos (tecnologia presente no próprio H6).
Futuro da frota brasileira será híbrido flex
A combinação de motores elétricos com motores a combustão flex, capazes de utilizar tanto gasolina quanto etanol, tem se mostrado uma solução ideal para o mercado braileiro, conhecido por sua história na produção de biocombustíveis.
O Governo Federal e as montadoras já estão se movimentando, começando pelo Projeto Mover, que prevê R$ 19,3 bilhões de créditos financeiros entre 2024 e 2028 para montadoras desenvolverem tecnologias sustentáveis, em especial a híbrido-flex.
A Toyota foi a primeira com a linha Corolla Hybrid e planeja injetar mais 11 bilhões para trazer dois novos modelos. Stellantis acaba de lançar o Fiat Fastback e Pulse com tecnologia Bio Hybrid como parte do aporte de R$ 14 bilhões no país.
A GM Chevrolet também vai lançar uma versão híbrido flex do Tracker e Onix com investimentos de R$ 5,5 bilhões.
Só a Volkswagen ainda não anunciou oficialmente, mas já está testando no mercado brasileiro o motor eTSi — um propulsor turbo híbrido de 48 V para futuros modelos PHEV e HEV.
O que acha dos híbridos? São a solução para o Brasil? Responda nos comentários!
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Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.
