Em vigor desde ontem (5), o programa de barateamento dos veículos no Brasil, conhecido como ”novo carro popular”, será benéficos para a população que deseja comprar um automóvel nos próximos meses, sobretudo os trabalhadores autonômos como motoristas da Uber, por exemplo.
Carro popular para motoristas de app
De acordo com anúncio realizado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta segunda (5), os trabalhadores autônomos serão um dos focos do novo programa do governo para redução do preço dos veículos no Brasil.
Desta forma, os motoristas de aplicativo serão um dos principais públicos das novas medidas que pretendem impulsionar o setor automotivo.
VEJA TAMBÉM
Segundo o governo, a medida que já está em vigor desde ontem (5) será direcionada primeiramente para pessoas físicas, ou seja, consumidores comuns nos primeiros 15 dias.
Apesar da definição inicial para a população em geral, esse prazo pode ser prorrogado a depender da demanda.
“Vamos dar a primeira quinzena para as pessoas físicas adquirirem. O medo era de que as locadoras pudessem se apropriar dessa frota rapidamente e o consumidor final, o cara do Uber que está querendo trocar o carro, ficasse a ver navios”, declarou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
As medidas de redução do preço dos veículos no Brasil serão válidas por quatro meses ou quando o crédito de R$ 500 milhões para carros acabar.
Programa de barateamento
De acordo com anúncio, em 25 de Maio, o programa do governo para redução do preço de veículos no país contempla modelos de até R$ 120 mil.
Ainda não foram esclarecidas como se aplicarão as ”faixas de descontos” e a quais modelos de carros, mas segundo o governo, o pacote contemplará 45% dos modelos disponíveis no mercado atualmente com alguma atenuação dos preços.
A diminuição deve atingir principalmente os modelos mais baratos, como os hatches.
Para proporcionar a redução no preço dos automóveis, o governo promoverá descontos diretos entre R$ 2 mil e R$ 8 mil e não mais cortará impostos como PIS/Cofins como na proposta inicial anunciada no fim de maio.