Audi anuncia ingresso na Fórmula 1 com novo propulsor inédito
Novidades sobre a Audi na Fórmula 1. A marca alemã anuncia ingresso com novo propulsor inédito. Saiba mais no post.
Após comprar a Sauber, a Audi anuncia ingresso na Fórmula 1 em 2026, trazendo consigo um motor inovador e sua própria equipe de fábrica. O propulsor inédito, em desenvolvimento desde 2022, marca o ingresso na principal categoria do automobilismo mundial.
Qual vai ser o propulsor inédito da Audi para Fórmula 1?
O projeto “TechFocus F1” prevê o desenvolvimento de um motor V6 turbo com impressionantes 1.000 cavalos de potência.
Trata-se de um motor a combustão interna equipado com sistema de recuperação de energia (energy recovery system – ERS), armazenamento de energia (energy storage – ES) e uma unidade geradora de motor elétrico (motor-generator unit – MGU-K).
Também contará com uma unidade de controle eletrônico (electronic control unit – CU-K) e um complexo sistema MGU-H capaz de converter o calor dos gases de escape.
De acordo com a Audi, as regras nos próximos anos vão permitir quase triplicar a potência do motor elétrico, passando dos atuais 120 kW anteriores para 350 kW. É pouco menos do que o motor a combustão, que produz cerca de 400 kW.
A partir de 2026 o motor a combustão deve usar menos combustível, dando oportunidade para o elétrico. Além disso, o regulamento ainda prevê o uso de combustíveis sustentáveis – rumo à neutralidade de emissão de C02 nas corridas.
“Esperamos uma redução significativa no consumo de combustível com um propulsor com potência de aproximadamente 1.000 cavalos”, afirma Stefan Dreyer, CTO e responsável pelo desenvolvimento da unidade de potência da Audi Formula Racing GmbH em Neuburg.
“Os regulamentos técnicos focam na energia como fator chave e aumentam significativamente a proporção de energia elétrica[…] A recuperação de energia por meio da recuperação aumenta significativamente graças ao MGU-K mais potente”, prossegue.
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Competitividade desde o início
Na maior competição do automobilismo, a marca alemã ainda deve se preocupar com as regras financeiras, que definem um limite de custos desde 2021, e desde 2023 se aplica às montadoras que vão competir em 2026.
Mas isso não será um problema. A Audi planeja utilizar sua experiência em outras competições para desenvolver o carro ideal para participar da F1, principalmente na construção de motores híbridos, como já ocorre na Le Mans.
“Em projetos como Le Mans, Fórmula E e Dakar, já trabalhámos intensamente em motores híbridos e acumulámos experiência no desenvolvimento de baterias HV, MGU-K, inversores e software. No entanto, como recém-chegados, também temos muito a aprender nesta área”, finaliza Dreyer.
Também podemos esperar por carros mais compactos, mais leves (mesmo com a necessidade de baterias), com aerodinâmica modificadas, mais sofisticados e principalmente, velozes.
Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.