Em tempos de gasolina em alta, novas formas de locomoção diária ganharam espaço no mercado nacional, entre elas, as motos elétricas. Mas vale a pena mesmo? Confira!
Motos elétricas: investimento compensa em período de alta dos combustíveis?
Nos últimos dias muito tem se falado sobre a alta dos combustíveis, afinal, o setor impacta diretamente em diversas áreas da economia, além de ser um prejuízo a mais para o bolso do brasileiro.
Somente no início desse mês, no dia 10 de março, a Petrobras aumentou o preço da gasolina em 18,8% e 24,9% no caso do diesel. O reajuste também foi repassado das distribuidores para o consumidor final.
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Sobre esses aumentos, eles são consequência da disparada do preço do petróleo, que supervalorizou nos primeiros dias do mês de março, devido o início do conflito entre Rússia e Ucrânia.
No entanto, o problema é mais antigo. A escalda do combustível acontece desde 2021, quando a gasolina ficou 47,49% mais cara no comparativo com o preço médio praticado em janeiro do ano passado e dezembro do mesmo período. Os dados são do IPCA, o índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo.
Dessa forma, em tempos como os atuais, novas formas de mobilidade devem sem pensadas para driblar os constantes aumentos. Entre as opções está as motos elétricas, que tem ganhado mais relevância no mercado nacional.
Modelos tem preço inicial de R$ 6 mil e entregam vantagem frente aos veículos a combustão
As motos elétricas possuem um motor elétrico no lugar do motor a combustão interna. As baterias são utilizadas no lugar dos tanques. Há no mercado diversos modelos para todos os gostos e potências.
O principal ponto a se avaliar em uma scooter antes de fazer a escolha é a potência do motor elétrico, que é medido em watts, e a capacidade de autonomia.
Por aqui, as motos elétricas tem um preço médio que varia de R$ 6 mil a R$ 30 mil, dependendo da marca e potência.
De acordo com pesquisa do Fenabrave, entidade nacional que monitora a venda de veículos automotores, as motos elétricas vêm conquistando espaço no mercado. Hoje já se vende mais motos e scooters elétricas por ano que Harley Davidson.
Com o aumento do preço de combustível, financeiramente acaba sendo mais viável utilizar veículos a bateria, visto que alguns modelos custam menos de R＄1,00 por recarga e garante uma autonomia de 30 km em média.
Alguns modelos de moto a combustão, por exemplo, chegam a fazer de 22 a 24,5 km por litro de gasolina. Ou seja, no comparativo as motos elétricas tem uma vantagem de custo seis vezes superior.
Com isso, considerando ser um veículo destinado ao ir e vir do trabalho, por exemplo, se o percurso total diário for compatível com a autonomia do veículo, o investimento é válido.
A Scooter HR5, da Elemovi, por exemplo, possui 2.000 watts de potência do motor, isso faz com que o veículo chegue a velocidade máxima de 60 km/h. A bateria de lítio de 20Ah, dá uma autonomia de até 60km se utilizados as duas baterias.
