Vai para a praia? Maresia requer maior cuidado com o veículo
Quem mora ou viaja muito para cidades com praias precisa redobrar os cuidados com a ação corrosiva da maresia, Segundo a Monroe
Quem mora ou viaja muito para cidades com praias precisa redobrar os cuidados com a ação corrosiva da maresia, Segundo a Monroe, desenvolvedora e fabricante de amortecedores, esse fenômeno pode afetar as peças da suspensão e outros equipamentos importantes para a segurança dos carros.
A boa notícia é que é possível prevenir o processo de oxidação e corrosão na lataria e nas peças de metal do veículo. Uma boa dica é aproveitar para polir o automóvel antes de ir para o litoral, já que a cera atua como uma película protetora.
“Ao voltar da praia recomenda-se lavar o carro no mesmo dia ou o mais breve possível. A limpeza deve ser feita com shampoo automotivo ou água e sabão neutro, e por completo, incluindo tanto a lataria quanto a parte debaixo do veículo. Evite produtos alcalinos e derivados de petróleo, pois eles danificam os componentes de borracha”, alerta Juliano Caretta, supervisor de treinamento técnico da Tenneco.
Outra dica é deixar o carro estacionado em um lugar coberto e fechado durante a noite, reduzindo o efeito na maresia. Também vale a pena ficar atento à areia. Caso a coifa de proteção do amortecedor esteja rasgada ou danificada, permitindo a entrada de pó, o carro pode ter a haste e o retentor comprometidos. Além de causar desconforto a bordo, o problema aumenta o risco de acidentes.
Recalls bizarros
Na galeria, confira uma série de recalls bizarros no Brasil e no mundo:
Fiat Tipo: depois que algumas unidades pegaram fogo sozinhas, a Fiat convocou um recall para substituir o tubo convergedor de ar quente do motor. Mesmo com a manutenção, alguns veículos continuaram pegando fogo, e foi preciso fazer um segundo chamado para consertar vazamentos de fluido da direção hidráulica, já que o líquido vazava pelo escapamento e provocava os incêndios
Fiat Tipo | Foto: Divulgação
Ford Pinto: o veículo, que foi barrado no Brasil por conta do nome sugestivo, protagonizou um recall polêmico nos Estados Unidos. Se o carro sofresse uma colisão traseira, o tanque de gasolina podia quebrar e causar uma explosão. Antes de colocar o modelo no mercado, a Ford já sabia do problema, mas fez as contas e percebeu que indenizar possíveis mortes e casos de queimaduras sairia bem mais barato do que regularizar a linha de produção. No final, depois de mortes e ferimentos graves, a montadora convocou as unidades para recall e teve que pagar milhões em indenizações | Foto: 2000Scooby via VisualHunt.com / CC BY-NC-ND
Citroën C3 Picasso: em 2011, 22 unidades da Inglaterra foram chamadas para recall por conta de um motivo um tanto o quanto exótico: quando o passageiro da frente pisava com força no assoalho do carro, era possível acionar o sistema de frenagem sem querer. Isso acontecia porque as versões inglesas tinham os volantes e pedais migrados para o lado direito da cabine, mas o mecanismo continuava passando por baixo do forro do assoalho da parte esquerda (do passageiro). A solução foi reforçar o isolamento dos fios | Foto: RL GNZLZ via VisualHunt / CC BY-SA
Mercedes-Benz Classe A: durante seu lançamento mundial em 1997, o modelo capotou quando participava do “teste do desvio do alce”. Para evitar que a situação se repetisse, a montadora implantou um sistema eletrônico de estabilidade e fez mudanças na suspensão sem alterar o valor final do carro | Foto: Carlos Octavio Uranga via Visualhunt.com / CC BY-NC-ND
Airbags mortais: Ao menos 16 pessoas morreram por conta das bolsas infláveis defeituosas da empresa japonesa Takata. Os itens projetaram fragmentos contra os ocupantes. O escândalo foi revelado em 2014 e já atingiu grandes montadoras, como Honda, Toyota, BMW e General Motors, que precisaram realizar convocações para recall de seus carros | Foto: Divulgação
Honda foi uma das atingidas pelos Itens defeituosos da Takata | Foto: Divulgação
Toyota Corolla: a má fixação do tapete do carro fazia o item deslizar e travar o pedal de aceleração do veículo. Algumas unidades aceleraram sozinhas e causaram acidentes graves. A Toyota convocou mais de 100 mil unidades brasileiras para fazer manutenções no sistema de fixação dos tapetes e explicar a forma ideal de posicioná-los | Foto: Divulgação
Toyota Corolla | Foto: Divulgação
Ford F-150 (Foto: Divulgação)
Ford F-150 | Foto: Divulgação
Chevrolet Sonic: logo após o lançamento do modelo nos Estados Unidos, a GM percebeu que mais de quatro mil unidades saíram de fábrica sem as pastilhas de freio. A falha afetava o desempenho do carro e virou motivo de recall | Foto: Divulgação
Chevrolet Sonic | Foto: Divulgação
Volkswagen Fox: mais de 500 mil unidades vendidas no Brasil contavam com um defeito que decepava a ponta dos dedos das pessoas que tentavam rebater os bancos do carro. Isso porque o sistema era um pouco “arisco” e funcionava como uma guilhotina. A montadora convocou o recall, modificou o sistema e incluiu avisos indicando a maneira correta de posicionar as mãos e os dedos durante a ação | Foto: Divulgação
Volkswagen Fox | Foto: Divulgação
Chevrolet Saturn Ion, Pontiac Pursuit, Pontiac G5, Cobalt, Saturn Ion, HHRs, Pontiac Solstice e Saturn Sky: outro caso polêmic é o recall de mais de um milhão de unidades da GM nos Estados Unidos. A montadora demorou mais de 10 anos para divulgar que os veículos tinham um defeito na ignição. A falha está relacionada a cerca de 13 mortes acidentais e rendeu uma multa de US$ 35 milhões à empresa norte-americana | Foto: Divulgação
Chevrolet Cobalt | Foto: Divulgação
Fiat Stilo: algumas unidades fabricadas entre 2004 e 2010 tinham um defeito que podia causar a soltura das rodas traseiras durante a condução. Depois do registro de acidentes, a Fiat convocou um recall imediato para substituir o conjunto do cubo da roda. A montadora ainda teve que pagar uma multa de R$ 3 milhões por colocar um produto com defeito de fabricação no mercado | Foto: Divulgação