Motoboys em alerta: nova regra determina mudança imediata no Brasil
Nova regra para motoboys exige curso na CNH, idade mínima de 21 anos e uso de colete. Veja como evitar a suspensão
A nova regra para motoboys entrou em vigor e não dá margem para erro: ou você tem o curso averbado na CNH e o colete refletivo, ou terá a habilitação suspensa. A legislação federal endureceu e criou barreiras inéditas para quem trabalha sobre duas rodas. Acompanhe o Garagem360 e descubra mudanças!
Qual é a nova regra para motoboys?
A mudança mais crítica ataca diretamente a qualificação. Agora, acabou a era de “basta saber pilotar”. A nova lei federal determina que todo motoboy precisa ter um curso especializado, e este curso deve constar averbado na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Ou seja, não adianta ter o certificado na mochila. Se a informação não estiver no sistema do Detran acessado pelo agente na hora da blitz, as consequências são severas. Dá só uma olhada:
- Multa pesada;
- Risco real de apreensão da motocicleta.
Isso visa profissionalizar o setor, mas coloca em risco imediato quem trabalha na informalidade ou deixou a regularização para depois.
O que será preciso para trabalhar como motoboy agora?
Aqui está o ponto mais polêmico e que vai impactar milhares de jovens. A legislação impôs uma “trava de experiência”. Para exercer a profissão, agora é obrigatório:
- Ter, no mínimo, 21 anos de idade;
- Possuir a CNH categoria A há pelo menos dois anos.
Essa regra cria um obstáculo gigante para jovens de 18 anos que viam nos aplicativos de entrega a porta de entrada rápida para o mercado de trabalho. Agora, o planejamento de carreira terá que esperar, exigindo paciência e investimento prévio.
E o colete refletivo?
Muitos ignoram, mas o colete refletivo deixou de ser um acessório de segurança para virar uma obrigação legal com punição gravíssima. A ausência do equipamento em todo o território nacional não gera apenas uma multa simples. O texto da lei é claro: a infração pode resultar na suspensão do direito de dirigir.
Isso significa ficar meses sem poder trabalhar legalmente até regularizar a situação e cumprir a penalidade. É um risco que não vale a economia de não comprar o equipamento.
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Segurança x Burocracia
O objetivo das mudanças é claro: reduzir o número alarmante de acidentes envolvendo motociclistas, garantindo que apenas profissionais qualificados e equipados estejam nas ruas fazendo entregas urgentes e transportando vidas (no caso de remédios).
Por outro lado, a régua subiu. O profissional de entrega agora precisa investir tempo e dinheiro em cursos e equipamentos antes mesmo de fazer a primeira corrida.
A nova regra para motoboys é um divisor de águas. Ela traz mais segurança e reconhecimento para a classe, mas impõe uma barreira de entrada que vai exigir adaptação imediata. Quem não se adequar, infelizmente, estará fora do mercado — ou pior, perderá sua CNH.
Você acha que a exigência de 21 anos e 2 anos de CNH é justa pela segurança ou apenas dificulta o trabalho de quem precisa? Comente aqui!
Formada em Administração de Empresas, Jornalismo e mestranda em Comunicação. Apaixonada por setor automobilístico, true crime e livros. Fiz da escrita e produção de conteúdo sua paixão e profissão.
