Novo estudo mostra 5 formas de reduzir o preço da gasolina e aliviar bolso do brasileiro
Estudo revelou 5 formas de reduzir preço da gasolina no Brasil e aliviar o bolso do consumidor. Veja como isso pode ser feito
O preço da gasolina no Brasil segue sendo um dos maiores desafios econômicos para o consumidor, especialmente quando ele impacta diretamente no custo de vida.
Em meio à complexidade do mercado de combustíveis e políticas públicas, um novo estudo técnico do Minaspetro traz cinco propostas estruturais que poderiam reduzir os custos para o consumidor e aliviar o bolso dos brasileiros. A questão é mais complexa do que parece, e as soluções estão longe de ser simples.
A seguir, o Garagem mostra essas 5 técnicas que poderiam ajudar a reduzir o preço da gasolina no Brasil de maneira eficaz e duradoura!
Como reduzir o preço da gasolina no Brasil?
Muitos não sabem, mas o preço da gasolina não depende apenas do posto de combustível. A cadeia de distribuição é extensa, com muitos elos entre a produção, refino, transporte e a cobrança de tributos que impactam diretamente o valor final. Muitas vezes, o debate se foca apenas no varejo, ignorando os demais componentes dessa cadeia.
Inicialmente, o estudo do Minaspetro apontou cinco medidas estruturais que poderiam ser adotadas para tornar o preço mais justo e acessível, tanto para consumidores quanto para os empresários do setor. Vamos conferir?
1. Self-service
A princípio, a implementação do autoatendimento em postos de gasolina é uma das propostas mais polêmicas, mas também uma das mais eficazes para reduzir custos operacionais.
Em países como os Estados Unidos e a maioria da Europa, por exemplo, esse modelo já é amplamente adotado. As vantagens incluem:
- Redução de custos com funcionários
- Maior autonomia para o consumidor
- Preços mais competitivos
- Modernização do serviço
Embora a crítica de perda de empregos seja válida, novos postos de trabalho poderiam surgir em áreas como manutenção e suporte técnico.
2. Contratos mais justos com distribuidoras
Similarmente, a rigidez nos contratos entre postos e distribuidoras impede que as negociações aconteçam de forma mais flexível, com cláusulas de exclusividade e preços impostos. O Minaspetro propõe:
- Contratos com cláusulas de precificação justa
- Saída contratual facilitada
- Maior liberdade para a negociação de melhores condições
Com essas mudanças, a competição aumentaria e os preços poderiam ser reduzidos.
Leia também: Combustível batizado: 5 cuidados para você não ter dor de cabeça na hora de abastecer
3. Correção volumétrica por temperatura
Atualmente, a ANP exige que os combustíveis sejam medidos a 20ºC, mas muitas vezes os combustíveis chegam aos postos a temperaturas mais altas, o que altera o volume do produto.
Logo, isso resulta em perdas significativas para o consumidor, como demonstrado pelos testes da UFMG. A padronização dessa medição pode:
- Garantir que o consumidor pague pelo volume correto
- Reduzir perdas no transporte e armazenamento
4. Combate ao roubo de carga
Infelizmente, o roubo de cargas é um problema significativo no transporte de combustíveis e gera custos elevados para os postos. A solução seria:
- Maior investimento em segurança pública e fiscalização
- Incentivos para garantir logística mais segura
Ou seja, isso ajudaria a reduzir o impacto no preço final, já que os custos dos roubos são repassados para os consumidores.
5. Revisão da carga tributária e combate à sonegação
O Brasil tem uma das maiores cargas tributárias sobre combustíveis, com impostos representando mais da metade do preço final. Além disso, a sonegação, especialmente no etanol, agrava a situação. O que pode ser feito?
- Redução da carga tributária
- Combate à sonegação fiscal
- Justiça fiscal entre os postos que cumprem com a tributação
Enfim, tais mudanças podem refletir diretamente na redução do preço da gasolina e ajudar a equilibrar o mercado.
E o futuro?
A princípio, as medidas sugeridas não são paliativas, mas sim mudanças estruturais que poderiam tornar o mercado de combustíveis mais justo e eficiente.
Se adotadas, essas propostas poderiam aliviar o bolso do consumidor e reduzir o impacto da gasolina no orçamento familiar.
Contudo, é essencial que a discussão sobre combustíveis seja mais técnica e menos politizada, para que possamos encontrar soluções duradouras.
Comente abaixo: você acha que essas 5 propostas seriam viáveis aqui no Brasil?
Formada em Administração de Empresas, Jornalismo e mestranda em Comunicação. Apaixonada por setor automobilístico, true crime e livros. Fez da escrita e produção de conteúdo sua paixão e profissão.