5 carros que podem não ser tão bons quanto você pensa
Descubra 5 carros populares no Brasil que podem não ser a melhor escolha para todos. Analisamos modelos da Citroën, Volkswagen e Chevrolet, incluindo o polêmico motor com correia banhada a óleo.
No mercado automotivo, a percepção nem sempre corresponde à realidade. Alguns modelos chegam com grande expectativa ou conquistam uma fama que, ao longo do tempo, pode não se sustentar diante de problemas, desempenho aquém do esperado ou custos de manutenção.
Preparamos uma lista de 5 carros que, apesar de sua popularidade ou promessas, podem não ser a melhor escolha para todos os consumidores.
5 carros que podem não ser tão bons quanto você pensa
1. Citroën Basalt 1.0 aspirado
O Citroën Basalt 1.0, um SUV Coupé com proposta de design arrojado e preço competitivo, pode gerar algumas ressalvas. Apesar de seu visual moderno e a promessa de um bom espaço interno, o motor 1.0, embora turbo em algumas configurações, pode ser considerado limitado para um veículo desse porte, especialmente em situações de estrada ou com carga total.
A experiência de condução e o desempenho podem não corresponder às expectativas de quem busca um SUV mais ágil, e a rede de concessionárias e o valor de revenda ainda são pontos de atenção para a marca no Brasil.
2. Citroën C3 Aircross
Outro lançamento recente da Citroën, o C3 Aircross, também entra na lista. Embora se destaque pelo espaço interno generoso e a opção de 7 lugares, o conjunto mecânico com o motor 1.6 aspirado (nas versões iniciais) pode deixar a desejar em termos de desempenho e consumo para o porte do veículo.
O acabamento interno, apesar de funcional, é simples e pode não agradar a todos que buscam um SUV com mais refinamento. A percepção de robustez e a durabilidade a longo prazo ainda precisam ser comprovadas.
Além disso, o modelo ganhou nota 0 nos testes do Latin NCAP, com um “puxão de orelha” da entidade pelo baixo nível de segurança.
O Citroën C3 Aircross finalizou o teste cumprindo apenas 33% de segurança para adultos, 11,4% de segurança infantil, 49,6% para pedestres e 35% nos sistemas de assistência à condução
3. Volkswagen Tera 1.0 MPI
O Volkswagen Tera chegou fazendo um burburinho entre os SUVs compactos, mas a versão com motor 1.0 MPI aspirado (e não turbo) pode ser uma armadilha para o consumidor desavisado.
Quanto a mecânica e estética, o modelo não deixa a desejar e tem seus atributos, mas enquanto as versões turbo entregam bom desempenho, o 1.0 MPI, apesar de ser um motor confiável, é subdimensionado para o peso e a proposta de um SUV.
O desempenho é bastante modesto, especialmente em ultrapassagens e subidas, o que pode frustrar motoristas acostumados com mais agilidade e comprometer a segurança em algumas situações.
4. Chevrolet Tracker (Correia Dentada Banhada a Óleo)
O Chevrolet Tracker é um SUV popular e com bom volume de vendas, mas as versões equipadas com o motor 1.0 ou 1.2 turbo de três cilindros, que utilizam a correia dentada banhada a óleo, merecem atenção.
Embora essa tecnologia vise reduzir ruído e atrito, a durabilidade da correia pode ser comprometida se as manutenções não forem rigorosamente seguidas e com o óleo lubrificante correto.
O não cumprimento das especificações pode levar a um desgaste prematuro da correia, resultando em custos de reparo elevados e problemas sérios no motor. É um ponto crítico que exige vigilância constante do proprietário.
5. Jeep Compass
O Jeep Compass consolidou-se como um dos SUVs médios mais vendidos do Brasil, construindo uma imagem de robustez, design atraente e status. No entanto, para alguns, o carro pode ser “superestimado” em relação ao que realmente entrega.
Embora seja um veículo competente, críticos apontam que o preço elevado, especialmente nas versões topo de linha, não se justifica totalmente pela tecnologia embarcada ou pelo acabamento interno, que, apesar de bom, não atinge o nível de um veículo premium.
Além disso, as versões a diesel, embora potentes, podem ter um custo de manutenção mais elevado. A percepção de que “todo mundo tem” pode levar a uma banalização do modelo, e o custo-benefício pode não ser tão vantajoso quanto se pensa.
É fundamental que o consumidor pesquise a fundo, faça test-drives e avalie suas reais necessidades e expectativas antes de tomar uma decisão de compra, pois nem sempre a fama ou a popularidade de um carro refletem a melhor escolha para o seu perfil.
Você concorda com a nossa lista? Tem algum carro que você acha que não é tão bom quanto parece? Deixe seu comentário abaixo!
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Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.