Golpe da CNH por R$ 400 – veja como fugir da ação dos golpistas
aiba como o golpe da CNH falsa por R$ 400 atua em grupos de WhatsApp e aprenda as dicas essenciais do Detran para se proteger, evitar fraudes e não cair na armadilha dos golpistas.
Golpistas estão cada vez mais ousados e especializados, e o Detran de Mato Grosso do Sul identificou uma nova modalidade de fraude que tem como alvo a emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Criminosos usam grupos de WhatsApp para oferecer o documento por valores irrisórios, como R$ 400, prometendo a dispensa de todas as etapas obrigatórias do processo de habilitação. O alerta é claro: não caia nessa!
Entenda como o golpe da CNH funciona?
Os golpistas se fazem passar por servidores de órgãos públicos e, para dar um ar de credibilidade, chegam a enviar identificações falsas, inclusive com logos de Detrans de outros estados, como São Paulo.
Eles prometem uma CNH “expressa”, sem a necessidade de exames médicos e psicológicos ou provas. Tudo isso, é claro, em troca de um pagamento inicial que, na verdade, vai direto para o bolso dos criminosos.
- A Isca: A oferta é tentadora: uma CNH por um preço muito abaixo do mercado (R$ 400, por exemplo) e sem a burocracia das autoescolas. Essa proposta é particularmente atraente para pessoas com menos conhecimento sobre os processos digitais ou que buscam uma solução rápida e barata.
- A Falsa Credibilidade: Os golpistas usam nomes e logotipos de órgãos oficiais, criam perfis falsos e até simulam conversas com supostos funcionários para convencer as vítimas.
- O Pagamento: Geralmente, pedem um valor inicial via Pix ou transferência, com a promessa de “iniciar o processo”. Após o pagamento, a comunicação pode ser cortada, ou eles podem pedir mais dinheiro com desculpas diversas, como taxas adicionais.
- As Consequências: Além de perder dinheiro, quem aceita esse tipo de oferta e usa uma CNH falsa pode responder criminalmente por uso de documento falso, com penas que podem incluir multa e prisão.
Como se proteger de golpes da CNH?
O Detran é enfático: não existe nenhuma forma de obter a CNH sem cumprir todas as etapas exigidas por lei. O processo legal inclui, obrigatoriamente:
- Exame Médico e Psicológico: Para atestar sua aptidão física e mental para dirigir.
- Curso Teórico e Prova Escrita: Para aprender a legislação de trânsito e as normas de segurança.
- Aulas Práticas e Exame de Direção: Para desenvolver suas habilidades ao volante e ser avaliado por um examinador.
Para não ser vítima desses golpes, siga estas recomendações essenciais:
- Desconfie de Ofertas Milagrosas: O valor médio para tirar a primeira CNH no Brasil varia, mas em Mato Grosso do Sul, por exemplo, gira em torno de R$ 2,7 mil. Ofertas muito abaixo desse patamar são um grande sinal de alerta. Lembre-se: o barato pode sair muito caro.
- Verifique a Autoescola (CFC): Sempre confira se o Centro de Formação de Condutores (CFC) está devidamente credenciado. Você pode fazer essa consulta no portal oficial do seu Detran. No caso de Mato Grosso do Sul, acesse o portal Meu Detran (meudetran.ms.gov.br), vá em “Habilitação”, depois “CFC” e “Consultar CFCs”. Selecione o município para confirmar a situação da autoescola.
- Nunca Envie Documentos Pessoais por WhatsApp a Desconhecidos: O WhatsApp não é um canal oficial para o envio de documentos para processos de habilitação. Mantenha seus dados seguros!
- Utilize Apenas Canais Oficiais: Em caso de dúvida sobre qualquer processo ou oferta, procure uma agência física do Detran ou entre em contato pelos canais oficiais do órgão. Desconfie de números de telefone que não sejam os divulgados nos sites e mídias sociais oficiais do Detran.
- Atenção aos Anúncios em Redes Sociais: Golpistas frequentemente usam redes sociais e grupos de mensagens para divulgar suas “ofertas”. Se vir anúncios que parecem “bons demais para ser verdade”, ignore e denuncie.
Lembre-se: a segurança no trânsito começa com uma habilitação obtida de forma legal e transparente. Não arrisque sua segurança, seu dinheiro e sua liberdade caindo em golpes.
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Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.
