Vídeo: comprou carro elétrico e se sentiu enganado pela autonomia? Advogado explica seus direitos!

Pagou caro em um carro elétrico e a autonomia não é a mesma oferecida pela fabricante? Saiba quais são os seus direitos e veja agora o que fazer!

Ter um carro elétrico se torna cada vez mais o sonho dos consumidores, mas imagine só gastar uma nota para levar um modelo para casa e se sentir enganado pela autonomia que o veículo proporciona?

Bem, essa é uma situação que pode tirar qualquer um do sério, mas para entender os seus direitos, é necessário compreender alguns fatores que podem influenciar no alcance final.

Acompanhe o Garagem360 e tire todas as suas dúvidas!

Foto: Freepik

Meu carro elétrico não tem o alcance esperado, fui enganado pela autonomia?

Um dos grandes pontos na hora de comprar um carro elétrico é justamente a busca pelo melhor alcance possível, afinal, ninguém quer ficar de “mãos atadas” caso o veículo descarregue no meio da estrada, por exemplo.

Dessa forma, cada montadora/fabricante é responsável por divulgar a autonomia máxima de cada tipo de veículo que vai ao mercado, mas é aí que tá o problema.

O que acontece é que os carros elétricos ainda são importados de outros países, o que significa que o teste de alcance é feito através de outros ciclos, e não através dos parâmetros nacionais.

Isso basicamente significa que o carro até pode atingir, de fato, a autonomia prometida pela montadora em seu país de origem, mas aqui não. Além disso, é preciso destacar que existem outros fatores que alteram o alcance de um carro elétrico.

Foto: Freepik

Se informe: Próxima geração de SUV da BYD pode ter autonomia INVEJÁVEL (até 2.000 km)

O que pode influenciar na autonomia de um carro elétrico?

  • A forma de condução
  • O nível de aceleração
  • O local de circulação
  • O excesso de peso no carro
  • O que está sendo usado, como ar-condicionado, telas e afins
Foto: Freepik

Meu carro elétrico não entrega a autonomia máxima anunciada, quais são os meus direitos?

O que acontece é que, até determinado momento, o Brasil não possuía a devida regulamentação para os carros elétricos, como por exemplo, aquela etiqueta do Inmetro presente nos automóveis a combustão.

Por esse motivo, os parâmetros de alcance desses automóveis eram baseados no exterior, como nos Estados Unidos, na China e afins. Contudo, as condições desses países são completamente diferentes, como as estradas, climas e afins.

De uma forma mais clara, basta pensar que dirigir em Minas Gerais é diferente de dirigir em São Paulo, como por exemplo. Em razão disso, a autonomia pode sim ser diferente por aqui.

Para resolver essa questão, o Inmetro, a partir do processo de regulamentação, passou a considerar uma autonomia 30% inferior às mencionadas pelas montadoras, além de inferir nacionalmente o alcance. Ou seja, os atuais automóveis eletrificados contam com essa identificação.

Com isso em mente, o dr. Alexandre Damaceno, advogado especialista em direito do consumidor e carros elétricos, em entrevista ao Garagem360, explica que:

Antes da regulamentação do Inmetro, [eu] entendo que existe sim uma responsabilização do fabricante, porque ele está sendo introduzido em um mercado que ele desconhece, então ele precisa avaliar essas condições para mostrar ao consumidor as reais condições […], agora, depois dessa regra do Inmetro, eu entendo que não existe mais essa responsabilidade do fabricante […]”

Entenda com detalhes:

Aproveite para conferir: JAC prepara carro elétrico com alcance de mais de 1.000 km

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Vitória Marques
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