Na contramão do que vem acontecendo no mundo todo, em Paris a circulação e principalmente o ato de estacionar um SUV poderá custar mais de R$ 2 mil. Entenda!
Estacionar um SUV em Paris poderá ficar bem caro
Em vias de ser aprovado, um referendo criado pela cidade de Paris pode determinar tarifas para estacionar um SUV na cidade com custos de até R$ 2 mil.
A votação convocada pela prefeita parisience Anne Hidalgo visa diminuir a circulação de SUVs grandes e pesados por um motivo principal: conter o impacto ambiental destes veículos para o meio ambiente.
Caso avance, a medida envolve não só os utilitários esportivos de 1,6 toneladas ou mais a combustão, como também os modelos elétricos.
A proposta tem como ideia cobrar cerca de 18 euros por hora de estacionamento dos SUVs pesados, com a possibilidade de cobrança de até 432 euros, ou seja, mais de R$ 2 mil por dia.
Paris ‘’verde’’
Tal atitude faz parte do planejamento de Paris de se tornar uma ‘’cidade verde’’ até 2050 com neutralidade na emissão de carbono por parte dos veículos da capital.
Segundo especialistas, os SUVs a combustão são os mais poluentes quando o assunto é emissão na atmosfera.
O referendo para taxação maior dos SUVs não é a primeira atitude pró-meio ambiente da atual prefeita.
Ela já promoveu durante seu mandato uma vasta extensão de áreas para uso exclusivo de pedestres, assim como uma vasta malha para transitar de bicicleta.
Na França, cerca de 10% dos veículos em circulação na capital Paris são SUVs.
Motivos climáticos não são os únicos
Além da pauta de redução de poluentes por parte dos SUVs a combustão, há também franceses que defendem a ‘’limitação’’ desses modelos pesados simplesmente pelo espaço ‘’exagerado’’ que ocupam.
Na visão dessas pessoas, os SUVs de mais de 1,5 toneladas dificultam a movimentação das famílias que possuem veículos mais compactos.
Por outro lado, defensores da livre circulação dos carros, sejam eles quais forem, alegam que a ação é completamente injusta por parte de ‘’ultraurbanos’’ e ‘’antiautomóveis’’.
Além do mais, a categoria defende que o parisiense tem o direito de escolher e se locomover com o veículo que quiser.
