GM anuncia demissão em massa após encerramento da produção do Bolt nos EUA
A GM, dona da montadora Chevrolet, anunciou demissão em massa nos Estados Unidos após o fim da produção do modelo Bolt. Veja!
A GM, dona da montadora Chevrolet, anunciou demissão em massa nos Estados Unidos após o fim da produção do modelo Bolt. Veja!
Demissão em massa da GM com fim do Bolt
Após a decisão de interromper a produção dos modelos Chevrolet Bolt e Camaro nos Estados Unidos, a General Motors (GM) anunciou a demissão de 1.314 trabalhadores.
O corte afetará funcionários em duas fábricas do estado de Michigan, no centro-oeste americano.
Segundo a montadora, será preciso um ‘’processo de reestruturação’’ após acordo firmado com trabalhadores após uma greve recente.
Na ocasião, ficou definido que a companhia terá que promover um aumento de 25% nos salários dos grevistas, além de reajuste em outros benefícios, totalizando um upgrade de mais de 30%.
O fim dos contratos dos empregados passa a valer a partir do começo de 2024, em 2 de janeiro.
Duas fábricas de Michigan
Dos 1.314 funcionários demitidos, 945 pertenciam à unidade fabril ‘’Orion Assembly’’. Os outros 350 faziam parte da produção na fábrica ‘’Lansing Grand River’’.
A primeira já começou o processo de encerramento da fabricação do modelo elétrico Chevrolet Bolt, enquanto a segunda unidade também interrompeu a produção do Camaro.
Foco na eletrificação dos veículos
Enquanto uns se encerram, outros ganham notoriedade, é isso que acontece com os novos rumos da produção estadunidense (e global) da GM.
Sendo assim, a montadora utilizará essas e outras fábricas em transição para reunir esforços na produção de modelos elétricos, sobretudo as picapes, a partir de 2025.
Vale lembrar que a GM se comprometeu recentemente com a meta de parar de vender veículos a gasolina até 2035.
Acordos firmados na última greve
Ao fim de seis semanas de negociação, a General Motors firmou acordo com trabalhadores em uma das maiores greves recentes no país americano.
Foi definido que a GM terá que desembolsar cerca de US$ 9,3 bilhões (R$ 45 bilhões) para estabelecer acordo com os sindicatos da categoria nos Estados Unidos.
Além do aumento salarial e garantia de direitos a 45 mil funcionários, a GM se esforçou para dar fim à insatisfação que atingiu 7 fábricas em 22 estados norte-americanos.
Jornalista com maior experiência profissional no setor automotivo. Atualmente redator do Grupo Gridmidia com foco no portal Garagem360. Temas como: mobilidade, serviços e setor de caminhões estão entre as preferências.