Terror do Renault Kwid E-Tech? Conheça o próximo carro elétrico da BYD
Carro elétrico da BYD ainda nem foi lançado e já aterroriza outros modelos da categoria, incluindo o Kwid elétrico.
Ele está chegando, o próximo carro elétrico da BYD, o Dolphin EV, promete aquecer o segmento dos modelos de entrada 100%, em que se enquadram o Kwid e-tech e o JAC e-JS1. Ocorre que o lançamento da BYD tem uma vantagem sobre esses dois: é maior e tem mais autonomia.
Dolphin EV – conheça o próximo carro elétrico da BYD
Confirmado para ser exibido na FISPAL, o BYD Dolphin possivelmente será o modelo mais barato da marca chinesa. Atualmente, nenhum dos eletrificados da marca custa abaixo dos R$ 200 mil, por isso a expectativa é grande para o hatch que tem tamanho semelhante ao do HB20.
O destaque fica por conta da motorização e autonomia. O hatch possui um motor elétrico dianteiro com potência equivalente a 95 cv e torque de 18,3 mkgf na configuração base. Já na versão topo de linha, o motor possui 176 cv e um impressionante torque de 29,6 mkgf, permitindo uma aceleração de 0 a 100 km/h em cerca de 7,5 segundos.
As baterias laminares do Dolphin, que usam a tecnologia e-platform 3.0 da BYD, apresentam duas opções de configuração: 30,7 kWh para a versão de entrada e 44,9 kWh para a versão topo de linha, o que permite uma autonomia entre 300 km a 400 km.
Terror do Kwid elétrico
Embora a procura por modelos elétricos seja maior por SUVS robustos, como o BYD Song Plus ou GWM Haval H6, há um público que espera por carros menores e com um custo benefício maior. Ao trazer o Dolphin, a chinesa passa a competir diretamente justamente com os eletrificados abaixo dos R$ 200 mil.
O CAOA Cherry iCar é considerado por muitos, o melhor carro elétrico de entrada. Atualmente, o sub-compacto é vendido por R$ 149.990 e tem autonomia de até 197 km. É o mesmo preço do Renault Kwid E-Tech e um pouco mais caro que o Jac e-JS1, vendido a 145.900.
Acaba que o Dolphin leva vantagem sobre os três, principalmente na motorização. Ele é capaz de render 18,3 kgfm de torque na configuração base (29,6 na topo de linha), contra 15,3 kgfm do Jac e-JS1, 15,3 kgfm do iCar e 11,5 kgfm do Kwid.
Se vier na mesma faixa de preço (ou até um pouco mais caro), possivelmente vai ganhar mercado dos três principais concorrentes. Prevejo que se isso ocorrer, as outras montadoras vão ter que ajustar seus preços para conter o avanço do Dolphin, o que pode abrir portas não só para a BYD, mas para outras fabricantes lançarem modelos mais acessíveis.
Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.