Conheça a tecnologia que detectará consumo de álcool por motoristas

Os acidentes automobilísticos causados por álcool são um problema incontestável no mundo e novas tecnologias começam a ser pensadas.

Os acidentes automobilísticos causados por álcool são um problema incontestável no mundo e novas tecnologias começam a ser pensadas. Em maio deste ano, dados da Polícia Rodoviária Federal mostram que situações envolvendo álcool e direção ocupam a 1° posição no ranking de sinistros.

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Nos Estados Unidos a tecnologia entrou na questão para diminuir o número de acidentes. O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos (NTSB) está almejando um futuro próximo onde os novos automóveis venham das fábricas já com um sistema capaz de identificar o nível de álcool no sangue dos motoristas, impedindo os pilotos de assumirem o volante intoxicados.

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(Foto: Reprodução)

O álcool é o maior causador de acidentes em rodovias também nos Estados Unidos, por exemplo. Um acidente com nove vítimas fatais em 2021 na Califórnia foi o que motivou essa ideia do NTSB.No cas em questão o motorista embriagado morreu ao perder o controle de seu veículo, a 160km/h, em uma rodovia com limite de 90 km/h. O homem, um outro adulto e mais sete crianças não resistiram.

De acordo com a Administração Nacional de Segurança no Trânsito nas Rodovias (NHTSA), entende que precisa promulgar a recomendação da NTSB para que a lei se altere, o número de mortes no trânsito do país chegue a 43 mil baixas apenas em 2021.

NTSB em ação (Foto: Reprodução)

Jennifer Homendy, presidente do NTSB, afirma que a projeção da medida foi pressionar a NHTSA a se mover com a recomendação. “Precisamos que a NHTSA aja. Vemos os números. Precisamos ter certeza de que estamos fazendo tudo o que podemos para salvar vidas”, aponta.

Segundo Homendy a NTSB pressiona desde 2012, apontando que “quanto mais rápido a tecnologia for implementada, mais vidas serão salvas.” As perspectivas do órgão responsável pela idealização da recomendação não são tão positivas. Deve levar tempo até que a NHTSA avalie a disponibilidade das tecnologias necessárias.

Arthur Quaresma
Escrito por

Arthur Quaresma

Formando em Jornalismo pela UFRRJ, atuo como redator desde 2019. Apaixonado por contar histórias e entender histórias, desde meu começo até agora, venho trabalhando com algumas paixões do brasileiro — desde esportes até o mundo automobilístico.

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