Carros elétricos são a nova tendência de veículos compartilhados e delivery
Os carros elétricos fazem parte de novos segmentos, como no transporte de veículos compartilhados e de empresas de delivery.
Os carros elétricos estão em forte crescimento no mercado brasileiro. Além da venda ao consumidor final, os modelos também são procurados por grandes empresas de mobilidade e compartilhamento de veículos bem como por startup de delivery.
Os carros elétricos fazem parte de novos segmentos, como no transporte de veículos compartilhados e de empresas de delivery (Foto: Pixabay)
Carros elétricos em novos segmentos: popularização dos veículos abre leque de diferentes formas de uso
Não há como negar o crescimento do mercado nacional. O primeiro semestre de 2022 fechou em alta de 47% no comparativo com o mesmo período de 2021, conforme revelam os dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico, a ABVE.
A entidade também projeta que entre julho e agosto a categoria atinja 100 mil unidades emplacadas.
Com isso, bem como o desenvolvimento de eletropostos em redes de combustíveis fosseis de grandes redes, fica claro como os modelos chegaram para ficar e não fazem mais parte do futuro, e sim do presente.
Para método de comparação, somente em São Paulo existem cerca de 400 pontos de recarga de cerca de 15 empresas diferentes.
Por mais que os números estejam longe de uma cadeia com infraestrutura completa, mostra que o segmento caminha para um cenário mais desenvolvido.
De acordo com Guilherme Cavalcante, CEO e fundador do app UCorp, o crescente interesse de gigantes de outros macroambientes para este setor, deixa claro que, em pouco tempo, a eletrificação será um dos carros chefes da nova mobilidade do país.
Um grande exemplo são os principais e-commerces nacionais fazendo entregas com veículos 100% elétricos em todas as capitais.
“É crescente o número de eletrificados rodando por grandes cidades do país, além de mais empresas focadas no desenvolvimento ESG, que substituíram suas frotas por veículos mais sustentáveis.” Afirma o executivo.
Cavalcante também destaca a lei em São Paulo que obriga a construção de novos empreendimentos, condomínios, shoppings e lojas, com ao menos uma base de carregamento disponível.
O CEO da startup explica que até mesmo os grandes nomes ligados ao setor petrolífero – como redes de postos de combustíveis tradicionais – já estão se reinventando e desenvolvendo planos de ação para se aproximar e aproveitar a expansão da mobilidade elétrica no país.
Pontos de recarga fazem parte de postos tradicionais (Foto: Divulgação)
“Este setor já não é uma tendência ou um sonho inalcançável, mas sim uma realidade bem próxima.”
O executivo também reforça que o Brasil pode se beneficiar disso, já que possui um grande potencial de explorar a matriz energética limpa e o desenvolvimento de uma mobilidade mais sustentável nas cidades.
Moto elétrica do iFood pode ser comprada por entregadores com descontos
Um dos exemplos que reforçam a fala do executivo é a iniciativa do iFood em desenvolver parcerias com empresas de mobilidade que visam a aquisição de motos elétricas por entregadores a um custo mais acessível, por R$ 9.999,90.
A moto é da empresa pernambucana, Voltz. A montadora comercializa o modelo a um preço público sugerido de R$ 16.490. Ou seja, desconto superior a R$ 6 mil.
Moto elétrica do iFood (Foto: Divulgação)
Jornalista e especialista em comunicação empresarial, com bagagem de mais de três anos atuando ativamente no setor automotivo e premiada em 2016 por melhor reportagem jornalística através do concurso da Auto Informe. Atualmente dedica-se à redação do portal Garagem 360, produzindo notícias, testes e conteúdo multimídia sobre o universo automobilístico.
