Congresso Nacional ganha nova frente parlamentar dos carros elétricos; entenda
O desenvolvimento de carros elétricos pode ser favorecido através de nova frente parlamentar que visa promover a eletromobilidade, veja.
O segmento de carros elétricos e híbridos cresce em nível exponencial no Brasil. E para estimular ainda mais o desenvolvimento do setor, o Congresso Nacional acaba de ganhar nova frente parlamentar.
Desenvolvimento da eletromobilidade: nova frente parlamentar é desenvolvida pelo Congresso
Com o objetivo de desenvolver a eletromobilidade no país, o Congresso desenvolveu mais uma frente parlamentar.
O colegiado, composto por 190 deputados e 10 senadores, tem o objetivo de buscar propostas para estimular o desenvolvimento da indústria automotiva brasileira de veículos elétricos.
O coordenador da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Eletromobilidade, deputado Marcelo Matos (PSD-RJ), falou sobre o assunto em participação no Painel Eletrônico da Rádio Câmera.
O colegiado pretende apresentar propostas de estímulo ao desenvolvimento da indústria automotiva brasileira de veículos elétricos.
Baratear os carros elétricos e menos poluição são algumas das metas
A Frente Parlamentar Mista pela Eletromobilidade, foi aprovada pelo senado em março. O Projeto de Resolução (PRS) 64/2021, do senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL), tem o objetivo de promover debates e iniciativas a respeito de políticas públicas e outras medidas que estimulem a eletromobilidade no Brasil, como o uso do carro elétrico.
O texto especifica que, entre as finalidades da frente parlamentar, está a de promover o debate sobre o desenvolvimento sustentável do país em conjunto com inovações tecnológicas para oportunizar cidades inteligentes asseguradas por energias renováveis em benefício de toda a sociedade.
De acordo com a proposta, o grupo, integrado pelos senadores e deputados federais, vai se reunir preferencialmente em Brasília, nas instalações do Senado.
Na justificativa, Rodrigo Cunha afirmou que a eletromobilidade é a mais importante ferramenta para alterar a realidade caótica das cidades.
“Barata, rápida e sem poluir, é capaz de transformar a vida de cada um dos habitantes de uma cidade, direta ou indiretamente”, expôs Rodrigo.
Favorável à matéria, o relator, senador Izalci Lucas (PSDB-DF), ressaltou que a indústria automotiva mundial vem passando por um grande processo de transformação e, em um futuro próximo, os veículos elétricos vão compor a maioria da frota mundial. Para o senador, o país está atrasado nesse debate.
“O Brasil precisa encontrar soluções para substituir os motores a combustão e desenvolver tecnologias de propulsão elétrica que permitam o uso eficiente das fontes de energia que temos disponíveis. Do contrário, corremos o risco de inviabilizar nossa indústria automotiva.” Afirmou Izalci.
Segundo Rodrigo Cunha, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 50 mil brasileiros morrem a cada ano em decorrência de doenças causadas pela poluição do ar, como câncer de pulmão, doenças cardíacas e acidente vascular cerebral.
“Diante do bem-estar e qualidade de vida, a eletromobilidade significa menos doenças respiratórias causadas pela poluição que, segundo o Ministério da Saúde, aumentaram mais de 14% nos últimos dez anos, consumindo mais de R$ 1,5 bilhão anuais do Orçamento público”, explicou.
O autor destacou ainda, na defesa do projeto, que a mobilidade elétrica por meio do uso energias renováveis, como a eólica e solar, combinam em um só sistema tecnológico a transformação conjunta dos setores automotivos e energético.
Com informações: Câmera dos Deputados e Agência Senado
Jornalista e especialista em comunicação empresarial, com bagagem de mais de três anos atuando ativamente no setor automotivo e premiada em 2016 por melhor reportagem jornalística através do concurso da Auto Informe. Atualmente dedica-se à redação do portal Garagem 360, produzindo notícias, testes e conteúdo multimídia sobre o universo automobilístico.