Quais os piores trechos para viajar no fim de ano? Não é de hoje que as estradas brasileiras não oferecem boas condições de tráfego. Entre os principais problemas estão pavimentação ruim, buracos, condições precárias de acostamento, etc.
Quem se prepara para pegar a estrada precisa se antecipar, planejar e evitar trechos com essas características.
7 piores trechos para viajar no fim de ano no Brasil
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) analisou mais de 11.500 km da malha rodoviária e divulgou a lista das piores estradas do país.
São elas:
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Rodovia AM-010, no Amazonas – 250 km de Manaus a Itacoatiara (antes da atual obra).
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Rodovia PB-400, na Paraíba – 104 km entre Cajazeiras e Conceição. De acordo com o estudo, na Paraíba, 68,7% das rodovias foram consideradas como regulares, ruins ou péssimas.
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Rodovia BR-364, no Acre – 752 km que vai de Cruzeiro do Sul a Acrelândia.
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Rodovia PE-096, em Pernambuco – trecho de 53 km que vai de Palmares a Barreiros.
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Rodovia MA-106, no Maranhão – 223 km entre Governador Nunes Freire e Alcântara.
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Rodovia PE-126, em Pernambuco – 60 km que vai de Palmares a Quipapá.
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Rodovia AC-010, no Acre – 60 km entre Porto Acre e Rio Branco
Estradas com concessão privada são realmente melhores?
Todas as estradas acima listadas são de administração pública. As sensíveis diferenças de qualidade entre estradas com gestão pública são evidentes.
No Brasil, pontos como qualidade da pavimentação, sinalização, atendimento, prestação de socorros se mostram melhor estruturados nas vias com concessão privada.
Além disso, as empresas privadas frequentemente investem na melhoria das vias, chegando até mesmo a duplicá-las, o que contribui para a sua qualidade superior em comparação com as estradas públicas.
Veja aqui as melhores estradas do Brasil
A concessão privada também alivia os cofres públicos, liberando recursos para outras áreas de necessidade. No entanto, é importante ressaltarmos que existem desafios em encontrar modelos que tornem as vias atrativas ao setor privado, visto que são trechos com menor fluxo de veículos.
Estradas brasileiras exigem maior atenção
Independente do tipo de gestão, as estradas brasileiras estão longe de serem as melhores do mundo. De acordo com o estudo do CNT, a malha rodoviária brasileira pavimentada é considerada regular, ruim ou péssima.
Existem atualmente 2.648 pontos críticos na malha rodoviária, que incluem:
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207 quedas de barreira;
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5 pontes caídas;
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504 erosões na pista;
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1.803 unidades de coleta com buracos grandes;
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67 pontes estreitas;
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62 outros tipos de pontos críticos que possam atrapalhar a fluidez da via.
Também será preciso reconstruir 628 km de rodovias em que parte da estrutura encontra-se destruída. Além disso, é preciso restaurar 39.357 km de rodovias com trincas, buracos, ondulações, remendos e afundamentos.