Estudo conduzido pela KPMG mostrou que projetos voltados à descarbonização das cidades não só melhoram a qualidade do ar, mas também impactam positivamente na economia.
A pesquisa “Net Zero Readiness Spotlight: Cities” mostra como grandes cidades do mundo colocaram em prática planos e ações de emergência para reduzir as emissões de gases que contribuem para o efeito estufa, bem como cumprir o Acordo de Paris sobre o clima. Entenda!
Os 5 pontos que auxiliam descarbonização das cidades
De acordo com o estudo, o principal ponto é engajar os cidadãos quanto à importância de reduzir as emissões de carbono na atmosfera. As estimativas são que até 2050, 70% da população mundial viverá no meio urbano, responsáveis por até 70% das emissões. Partindo dessa premissa, a KPMG listou 5 pontos que favorecem a descarbonização nas cidades. São eles:
VEJA TAMBÉM
Investimento privado
Não só investimento, mas também o interesse da iniciativa privada. Nesse sentido, o mercado financeiro sustentável se mostra fundamental. Há uma grande tendência de expansão, sobretudo em investimentos mistos que alinham clima, finanças e tecnologia.
Ações justas para o clima
As cidades precisam assegurar que a equivalência climática não seja somente reconhecida, mas também fazer com que garanta ganhos e redistribuição. O que só é possível com novas soluções e parcerias.
Ações colaborativas inovadoras
A emissão de gases de efeito estufa só será possível com a integração dos setores privados, entidades não governamentais, sociedade civil e governos em todas as esferas. Essas parcerias devem favorecer principalmente a colaboração com as comunidades. Para isso, é preciso desenvolver iniciativas de forma local e com a participação da sociedade em geral.
Uso de dados reais para integração de políticas
Centros urbanos devem monitorar e avaliar os resultados de suas ações. É aí que entram as tecnologias de big data e IA (Inteligência Artificial). O intuito é usar essas ferramentas para alcançar metas, aperfeiçoar ações, a fim de obter uma transição de emissão zero organizada.
Uso constante da tecnologia
Os recursos tecnológicos se mostraram grandes parceiros para a redução da emissão de gases poluentes. De acordo com o estudo, cerca de 50% das emissões deveriam ser cortadas, assim seria possível chegar a emissão zero de carbono. Esse percentual só poderá ser obtido com o desenvolvimento de tecnologias que atendam às atuais necessidades.
“A crise das mudanças climáticas vai além das fronteiras municipais e nacionais, exigindo o poder coletivo de uma coalizão global, e as cidades têm mais capacidade do que imaginam para avançarem rumo a um futuro de baixo carbono enquanto ajudam a garantir a prosperidade. As cidades inteligentes são uma oportunidade para alavancar as tecnologias inovadoras e aumentar a eficiência das operações da administração municipal”, ressalta Tatiana Gruenbaum, sócia-diretora da KPMG.