4 coisas que você precisa saber antes de se tornar entregador do iFood em 2024

Quer se tornar um entregador do iFood em 2024? A plataforma se tornou o principal nome do delivery de comida no Brasil, presente em várias cidades e isso tem atraído cada vez mais pessoas e estabelecimentos. 

Se você está pensando em se tornar um entregador do iFood, aqui estão 4 coisas que você precisa saber antes de começar.

Dicas para quem quer ser entregador do iFood em 2024 - Foto: Freepik
Dicas para quem quer ser entregador do iFood em 2024 – Foto: Freepik

O que você precisa saber antes de se tornar entregador do iFood em 2024?

Para quem vai trabalhar como entregador, trata-se de uma ocupação relativamente lucrativa, mas vai depender do quanto você se dedica a ela. Vamos aos pontos-chave do que você precisa saber antes de começar:

1 – Você pode entregar de moto ou bicicleta

Não tem moto e nem CNH? Tudo bem, pode fazer as entregas de bicicleta. Você só precisa do RG para fazer entregas na sua bike. 

2 – Existem 3 categorias de entrega no iFood

De acordo com a plataforma são esses: 

Nuvem

Aqui você pode entregar a qualquer hora e em qualquer região coberta pelo iFood. Quando você desejar fazer entregas, é só ficar disponível e os pedidos vão tocar direto no seu celular. Quando quiser parar, é só ficar indisponível. Bem simples.

Fixo em Restaurante

Se você já faz entregas para algum restaurante parceiro do iFood, ficando fixo lá, então essa opção é ideal para você.

Os pedidos chegam no restaurante parceiro e você pode utilizar o app para escanear e entregar, e assim os clientes poderão acompanhar o trajeto do pedido que está com você.

Se você escanear o pedido ainda pode aumentar sua chance de ganhar uma gorjeta direto no App.

Nuvem e Fixo em Restaurante juntos

Escolhendo as duas opções, você pode começar a entregar como Fixo em Restaurante enquanto aguarda seu cadastro como nuvem ser validado.

Depois que as duas opções estão liberadas, sempre que quiser você pode alternar entre uma ou outra dentro do próprio App.

3 – Como o entregador é remunerado

Segundo o iFood, a formação da taxa paga ao entregador é uma soma de: 

Retirada do pedido no restaurante + entrega para o cliente + distância rodada.

O valor pago varia conforme o número de pedidos realizado, o perfil da cidade, o horário e dia da semana, a forma de entrega (se bike, carro, moto ou patinete). 

Além disso, o valor mínimo é de R$ 6,00 mais R$ 1,50 por cada km rodado. 

Seus ganhos serão contabilizados de acordo com o número de entregas e o pagamento é feito pela conta bancária cadastrada ou conta iFood.

4 – O horário de trabalho

A grande vantagem de ser entregador iFood é a flexibilidade, já que é possível escolher seus próprios horários de trabalho. 

A demanda por entregas varia de acordo com a região, dia da semana e horário. É importante se programar para trabalhar nos horários de maior demanda.

Outro ponto é o tempo de espera. É importante ter paciência, pois você poderá enfrentar tempo de espera em restaurantes e trânsito.

Vai comprar uma moto para trabalhar no iFood? Veja esses modelos.

Quanto ganha um entregador do iFood?

Mensalmente, um entregador do iFood pode ter ganhos superiores a R$ 3 mil se trabalhar apenas na plataforma. É o que afirma Rudson Monteiro, que tem um emprego fixo e faz entregas no iFood “por fora”.

Atualmente contratado em regime de CLT em uma revendedora de baterias, o entregador começou no iFood em 2018 e diz que naquela época era muito bom, hoje nem tanto.

“A dica que eu dou para quem “tá” começando é: evite as corridas que pagam pouco. Você acha que de grão em grão a galinha enche o papo, mas tem entrega que não vale a pena. 

O melhor ainda é arrumar um fixo, mesmo que não seja de carteira assinada. O boy faz uma entrega num restaurante bacana e pergunta se estão precisando de fixo. Às vezes a diária é pouca, mas você ainda consegue fazer dos dois (fixo e iFood)”, ressalta.  

Rudson em uma das entregas para o iFood (fora do horário de trabalho) - Foto: Arquivo Pessoal
Rudson em uma das entregas para o iFood (fora do horário de trabalho) – Foto: Arquivo Pessoal

 

Rudson ainda ressalta que o entregador precisa fazer um pé de meia, principalmente se não for MEI. 

“Tem que contar tudo: revisão, óleo, peças, comida.Guardar um pouco, porque se não depois acontece alguma coisa e não tem nenhum apoio”, enfatiza. 

O entregador também ressalta a importância de definir um horário. Segundo ele, pode ser “quebrado”, ou seja, o entregador trabalha apenas nos horários de pico: na hora do almoço e na hora do jantar, quando aumenta o número de pedidos.

 

Robson QuirinoSou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.
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