VW Tera vendido na Argentina é menos seguro que o brasileiro
Entenda por que o novo Volkswagen Tera, que será vendido na Argentina, é menos seguro que em outros países da América Latina. O sistema de Frenagem Autônoma de Emergência será opcional nas versões mais baratas.
A Volkswagen Argentina divulgou as especificações do seu novo modelo Tera, que chega ao mercado para se posicionar entre o Polo e o Nivus. No entanto, uma das principais polêmicas sobre o lançamento é a ausência de um importante item de segurança nas versões mais acessíveis do veículo, uma prática já denunciada pela organização Latin NCAP.
VW Tera vendido na Argentina é menos seguro que o brasileiro
A principal crítica da Latin NCAP, que avalia a segurança de veículos na América Latina, é que o sistema de Frenagem Autônoma de Emergência (AEB) não será de série em todas as versões do Tera na Argentina. Este dispositivo, que aciona os freios automaticamente para evitar colisões, será um item opcional nas versões mais básicas, chamadas Trend e Comfort.
Apesar de ser oferecido de série em todos os outros mercados da América Latina, o recurso só virá de fábrica nas versões mais caras do Tera na Argentina, as High e Outfit. A Volkswagen ainda não detalhou o custo para adicionar o AEB como opcional nas versões de entrada, o que gera incertezas sobre a acessibilidade do recurso.
Classificação de Segurança em Debate
Nos testes de colisão da Latin NCAP, o Tera conquistou a nota máxima de cinco estrelas. No entanto, a agência já esclareceu que a redução de segurança do modelo para o mercado argentino não invalida essa classificação. No entanto, o portal Motor1 Argentina questiona essa validade, argumentando que as cinco estrelas deveriam se aplicar apenas às versões que contam com o pacote de segurança completo.
Este não é um caso isolado envolvendo a Volkswagen na Argentina. Em 2018, a montadora já havia retirado o controle de estabilidade (ESP) do Virtus após o modelo receber uma avaliação máxima do Latin NCAP.
A decisão de oferecer itens de segurança como opcionais, e não de série, levanta um importante debate sobre a segurança dos veículos vendidos no país.
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Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.
