Conforme o anos vão se passando, as marcas vem mostrando suas estratégias para o futuro. Ainda mais pensando no aumento da oferta de carros elétricos. O grupo VW é um bom exemplo disso. Ela irá reduzir cada vez mais sua gama de carros movidos a combustão para focalizar em veículos elétricos. Mas não espere que eles sejam baratos.
VW deve investir em carros elétricos e mais caros; entenda!
Estamos falando de uma das principais empresas do mundo. Em entrevista ao Financial Times, Arno Antlitz, chefe da área financeira da VW, disse que a montadora irá promover uma redução na quantidade de veículos movidos a combustão vendidos no Velho Continente. A queda será de 60% até 2030.
Ou seja, a empresa apostará mais nos carros elétricos. Este é um mercado que vem crescendo em algumas partes do mundo. Hoje, a VW conta com uma pequena família de carros assim.
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A família ID. é composta pelos modelos ID.3, ID.4 (tradicional e GTX) e ID.5 (tradicional e GTX). Sem falar do ID.Buzz. Chamada de “Kombi elétrica”, o último modelo citado foi lançado recentemente. Além disso, a maca Item ainda ID.6, que só está sendo vendido na China, e o e-Up!.
Sem falar dos modelos 100% elétricos da Audi e das outras marcas do grupo. Isso vai de encontro com o que Klaus Zellmer, diretor mundial de vendas da fabricante, disse em entrevista ao jornal Muenchner Merkur. Segundo ele, a VW poderá parar de vender carros a combustão no Velho Continente entre 2033 e 2035.
Já os mercados dos da China e dos EUA terão que esperar mais um pouco. O objetivo da empresa é zera as emissões de carbono até 2050. A Audi também já divulgou um plano parecido. De acordo com a marca premium, a partir de 2026, apenas veículos elétricos serão comercializados. Já a saída dos modelos a combustão devem acontecer até 2033.
Aumento da margem de lucros
O diretor financeiro do grupo Volkswagen tratou de um outro assunto importante na mesma entrevista. De acordo com ele, a VW irá passar a apostar também em veículos de faixas de preços superiores. Tudo isso para aumentar a margem de lucro. Deixando de lado o volume de vendas e o market share.
“O objetivo principal não é o crescimento”, contou Arno Antlitz ao Financial Times. “Estamos (mais focados) em qualidade e margens, e não em volume e participação de mercado.”
Mas como isso funcionará na prática? Esta é uma boa pergunta. Ainda mais sabendo que a marca possui vários veículos com preços menores. Isso também vai na mão contrária do que pensava Martin Winterkor, ex-presidente da VW e que renunciou ao cargo após o Dieselgate. Ele tinha a expectativa de tornar a marca líder do mercado global em 2018.
Lembrando que este não deve ser um movimento exclusivo da empresa alemã. Outras marcas já tinham falando em investir na mudança de posicionamento dentro do mercado. A Renault é um exemplo disso. Bom, o que nos resta é esperar os próximos passos do grupo alemão.
Com informações de Reuters.com/Financial Times
