Venda de importados voltou a ter queda em setembro

As 18 marcas filiadas à Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa) comercializaram em setembro 2.754 unidades importadas – queda de 6,2% em relação ao mês anterior, quando foram emplacadas 2.936 unidades. No acumulado do ano, o setor de veículos importados chegou a 27.227 unidades emplacadas, total que representou queda de 42,2% em relação aos 47.107 veículos licenciados nos primeiros nove meses do ano passado.

Para José Luiz Gandini, presidente da Abeifa, as quedas consecutivas nas vendas mensais dos importadores indicam que é necessário ter medidas emergenciais e de impacto, de modo a reestruturar e manter a rede de concessionárias.

“Vamos manter nossos pleitos pelo fim dos 30 pontos percentuais no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), para que possamos recuperar especificamente o setor de veículos importados. Mas, por ora, pleiteamos ao menos a liberação das cotas não utilizadas por outras marcas”, disse Gandini.

Ainda de acordo com o executivo, sem alteração no Inovar-Auto não há condições de manter os atuais concessionários e, consequentemente, os empregos por eles gerados. “Por meio de tratamento isonômico no sistema tributário do setor automotivo, após os 35% de imposto de importação, queremos contribuir com a geração de mais empregos diretos e indiretos, além de propiciar maior arrecadação aos cofres públicos, ao voltar à normalidade comercial de veículos importados”, explica o presidente.

Produção local

Entre as associadas à Abeifa, que também têm produção nacional, BMW, Chery, Land Rover, Mini e Suzuki fecharam o mês de setembro com 1.084 unidades emplacadas, total que representou queda de 13,8% em relação ao mês anterior. No acumulado, as cinco associadas à Abeifa totalizaram 8.669 unidades emplacadas, queda de 70,8% ante as 29.709 unidades (à época, sem a produção da Jaguar Land Rover) dos primeiros nove meses do ano passado.

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