Veja mitos e verdades que te ajudarão na hora de comprar carros seminovos e usados

Você sabe comprar um carro usado? Ocorre que a venda de carros seminovos e usados está repleta de “achismos”. Mas temos a solução, ou melhor pedimos a ajuda de um especialista para ajudar a esclarecer alguns mitos e verdades.

 

Quais os mitos e verdades na hora de comprar carros seminovos e usados? 

De acordo com Keillor Avelar, fundador e CEO da Trokey, rede especializada na compra e venda de automóveis, os seminovos e usados representam uma oportunidade de adquirir um automóvel por um preço mais acessível. 

“No entanto, existem muitas ideias pré-concebidas sobre esses veículos que acabam afastando os compradores da chance de realizar um bom negócio”. 

“Geralmente, um seminovo é aquele veículo com pouca idade e quilometragem, podendo estar no mercado de 1 a 3 anos. Normalmente, esse modelo tem um único ou poucos proprietários. Já o usado, é um carro mais velho e conta com um variado histórico de donos e experiências”, explica. 

Vamos aos principais mitos e verdades sobre o assunto:

Seminovos e usados são menos seguros do que zero km

Mito. Embora possam ser mais antigos, os carros seminovos e usados podem apresentar a mesma capacidade de segurança. 

Keillor explica que a maior parte desses veículos já conta com recursos seguros e confiáveis, como airbags, sistemas de frenagem avançados e multimídias de última geração, com desempenho e  conforto semelhantes aos OKM.  

Seminovos e usados têm valores mais atraentes

Verdade. Alguns fatores impactam na depreciação dos veículos, como a quilometragem rodada. 

“Os seminovos e usados exigem um menor investimento financeiro por parte do proprietário atual em comparação com as suas versões zero km, sendo ideais para quem quer ter um ótimo veículo sem pesar no bolso, desde que seja adquirido em um local de confiança e com o histórico checado”, pontua o especialista. 

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Quilometragem alta é sinônimo de carro ruim 

Mito. Pensar que um carro com alto número de quilômetros rodados é automaticamente ruim pode ser um equívoco.

Para Keillor, o número de quilômetros percorridos não é o único fator a ser considerado ao avaliar a qualidade ou condições de um automóvel usado. Entre os pontos a serem observados estão o histórico de manutenção, cuidados gerais, e as condições de uso.

“Quilômetros rodados principalmente em estradas são menos desgastantes do que em condições urbanas com muito tráfego. Além disso, o clima e o ambiente em que o carro foi operado podem afetar sua condição”, explica Keillor. 

Único proprietário valoriza um seminovo

Verdade. Muitas pessoas dão preferência para veículos que tiveram apenas um dono, no entanto é preciso avaliar tudo antes da compra. Estado de conservação, datas das revisões, quilometragem e uma boa avaliação estrutural são pontos importantes na visão de Keillor. 

Reparos valorizam os automóveis

Verdade. Sim, quem compra um carro usado deve colocar na cabeça que ele será uma solução e não dor de cabeça. Porém, os reparos e benfeitorias precisam ser feitas por profissionais especializados para não aumentar a depreciação do veículo. 

 

Escrito por

Robson Quirino

Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.