Veja como funciona as vans gêmeas siamesas da Citroën

Se os veículos utilitários são os seus preferidos, provavelmente esse modelo despertará a sua curiosidade. Imagine ter um carro com ‘’duas frentes’’, que pode até causar espanto, mas é funcional. Veja!

Veja como funciona as vans gêmeas siamesas da Citroën
Foto: Divulgação

Vans siamesas da Citroën

A Citroën decidiu inovar ao adotar como modelo de linha, as chamadas ‘’vans siamesas’’ ou ‘’back to back’’. 

Trata-se de um modelo com ‘’duas cabeças’’, ou seja, uma van completamente diferentona com duas cabines, ao invés de uma parte dianteira e outra traseira. 

Apesar de extremamente incomum, o modelo tem lá sua finalidade, principalmente para empreendedores na redução de custos para envio de produtos.

Isso porque o Citroën Jumper Relay consiste na fixação de duas vans em uma estrutura temporária e são alvos principalmente de empresas para veículos especializados ou serviços de emergência e recuperação. 

Cabines independentes

Cada cabine da van vem com sua própria transmissão e conjunto meânico. O Back to Back possui dois motores turbodiesel BlueHDi de quatro cilindros de aproximadamente 140 cavalos de potência (103 kW). 

Veja como funciona as vans gêmeas siamesas da Citroën
Foto: Divulgação

‘’Modelo personalizável’’

A van Citroën Relay Back to Back agrega um fator importante nos dias atuais do segmento, a ‘’personalização’’. 

A adaptação, em aspas, se dá pela possibilidade de acoplamento de traseiras específicas para a van em questão, uma vez que a linha não possui o chassi de modo convencional. 

Embora muita gente desconheça, a van da Citroën não é a única com esse perfil. 

Dentro da própria Stellantis, a Peugeot traz a mesma proposta para um de seus modelos, o Boxer.

O Citroën Relay Back to Back custa a partir de 36 mil libras no Reino Unido, o equivalente a R$ 232 mil. 

Baixo custo de produção

Além da sua funcionalidade para atividades específicas, a van Relay apresenta baixo custo de produção, já que não necessita do complemento da parte traseira, ou seja, o chassi do veículo, que deve ser acoplado posteriomente, porém, cada comprador tem a decisão de escolher o modelo que considra melhor, sem depender de um produto de fábrica. 

Outro ponto positivo é o também reduzido custo de envio do veículo, uma vez que os modelos necessitam de menos espaços nos transportes e podem ser levados em mais unidades de um ponto A a um ponto B.

Gervásio HenriqueJornalista com maior experiência profissional no setor automotivo. Atualmente redator do Grupo Gridmidia com foco no portal Garagem360. Temas como: mobilidade, serviços e setor de caminhões estão entre as preferências.
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