A Uber anunciou a demissão de 200 funcionários. Entenda quem será impactado com a medida.
Uber demite 200 funcionários
A Uber anunciou pela segunda vez neste ano, a demissão de 200 funcionários do seu quadro global da divisão de recrutamentos.
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A iniciativa visa a estabilidade dos demais empregados da empresa, como forma de ”otimizar os custos” até o fim do ano para os empregados.
35% da equipe de recrutamento da empresa será afetada com os cortes anunciados nesta semana.
Desta forma, nada muda para os motoristas cadastrados na plataforma, o principal serviço de transporte privado do país atualmente.
Parcela global
A demissão em massa anunciada pela Uber corresponde a menos de 1% da força de trabalho global da multinacional, que conta com 32.700 funcionários.
Neste ano, já foram demitidos 150 funcionários, da divisão de serviços de frete.
O ”enxugamento” de colaboradores já tem sido uma prática habitual da Uber nos últimos anos, principalmente com a pandemia de Covid-19, quando seu quadro de funcionários foi reduzido em 17%.
Concorrentes sob a mesma situação
Este tipo de ação também tem se mostrado corriqueiro em empresas concorrentes da Uber mundo afora.
Para se ter ideia, a Lyft, principal adversária da Uber nos Estados Unidos já anunciou pelo menos três demissões em massa desde 2021.
No último anúncio, 1.200 funcionários foram dispensados, o que representa 26% da força total de trabalho da empresa de transportes norte-americana.
Novo serviço da Uber
A Uber anunciou recentemente que passará a contar com o serviço de compartilhamento de carros em países da América do Norte, como Estados Unidos e Canadá.
Inicialmente restrito à Austrália, o serviço de compartilhamento de carros possibilitará o aluguel de veículos que não estiverem sob uso.
A novidade que chegará a cidades como Boston e Toronto, alçará a Uber à condição de um aplicativo de compartilhamento de carros, além do transporte individual.
Desta forma, o novo serviço permitirá o empréstimo de carros para condução do próprio cliente. O preço ainda será definido pela Uber, embora o valor final tenha interferência do cliente, em uma espécie de negociação.
Caso a proposta vingue, a ideia da empresa é expandir o serviço para outros mercados globais, como o Brasil.
