Toyota aposta em aeronave elétrica; veja outras montadoras que já fabricaram aviões
A Toyota anunciou que pretende desenvolver uma aeronave elétrica em parceria com a Joby Aviation. O objetivo é produzir um veículo aéreo de decolagem e aterrissagem vertical (eVTOL), capaz de levar quatro passageiros e mais o piloto. Além de apostar na sustentabilidade, o modelo deve ser mais silencioso que os convencionais.
A montadora japonesa e a Joby acreditam que os VTOLs ajudarão a desenvolver novos serviços de mobilidade, com potencial para ser uma alternativa nos persistentes desafios de deslocamento. Entre eles, congestionamentos de tráfego nas áreas urbanas, aumento da carga ambiental e falta de transporte em áreas subpovoadas.
“O transporte aéreo tem sido uma meta de longo prazo para a Toyota, e, enquanto continuamos nosso trabalho no setor automobilístico, essa parceria reflete nossa visão de futuro”, afirma Akio Toyoda, presidente e CEO da Toyota Motor Corporation.”Ao encararmos o desafio do transporte aéreo em conjunto com a Joby, uma inovadora aeronave elétrica de decolagem eVTOL, aproveitamos esse potencial para revolucionar o futuro do transporte e das novas gerações.”
Diversas outras empresas misturam o mundo automotivo com o aéreo. Confira outros exemplos na galeria especial do Garagem360.
BMW: a marca alemã ficou famosa por produzir sedãs sofisticados e rápidos. Porém, o seu início foi como fabricante de aviões, em 1916. Como a Alemanha foi proibida de produzir aeronaves após o final da Primeira Guerra Mundial, a marca precisou mudar de ramo, mas seguiu produzindo motores para o ramo aeronáutico. Esse passado pode ser visto até hoje no logotipo da empresa, que remete à uma hélice |Foto: Divulgação
BMW: a marca alemã ficou famosa por produzir sedãs sofisticados e rápidos. Porém, o seu início foi como fabricante de aviões, em 1916. Como a Alemanha foi proibida de produzir aeronaves após o final da Primeira Guerra Mundial, a marca precisou mudar de ramo, mas seguiu produzindo motores para o ramo aeronáutico. Esse passado pode ser visto até hoje no logotipo da empresa, que remete à uma hélice |Foto: Divulgação
General Motors: o grupo americano tentou produzir alguns caças durante a Segunda Guerra Mundial. O Fisher XP-75 Eagle chegou a ter alguns protótipos construídos, mas não foi para frente. Apesar da tentativa, o forte da GM não era fabricar aviões, então a empresa seguiu com os carros |Foto: Divulgação
General Motors: o grupo americano tentou produzir alguns caças durante a Segunda Guerra Mundial. O Fisher XP-75 Eagle chegou a ter alguns protótipos construídos, mas não foi para frente. Apesar da tentativa, o forte da GM não era fabricar aviões, então a empresa seguiu com os carros |Foto: San Diego Air e Space Museum Archives on VisualHunt / No known copyright restrictions
Fiat: a marca italiana também produziu aviões, sendo que os de combate foram utilizados até na Segunda Guerra Mundial, como o G-55 Centauro. Outros modelos, como o G.91, também foram comprados por diversos países após o final do combate. A divisão de aviões funcionou entre 1908 e 1969 |Foto: Divulgação
Ford: a marca norte-americana chegou a ter uma divisão para fabricar aeronaves. O modelo mais icônico foi o Ford Trimotor, que era bem parecido com o Fokker F VII, e chegou a ser considerado o avião mais moderno do mundo. Com o crescimento da Boeing e da Douglas, a montadora perdeu espaço e decidiu encerrar o ramo aeronáutico |Foto: Divulgação
Ford: a marca norte-americana chegou a ter uma divisão para fabricar aeronaves. O modelo mais icônico foi o Ford Trimotor, que era bem parecido com o Fokker F VII, e chegou a ser considerado o avião mais moderno do mundo. Com o crescimento da Boeing e da Douglas, a montadora perdeu espaço e decidiu encerrar o ramo aeronáutico |Foto: Divulgação
Honda: em 2003 a montadora anunciou o projeto do HondaJet, que seria o primeiro avião da empresa. Somente em 2015 é que a produção começou e ele passou a ser certificado para voar. Em 2017, a Anac também certificou o modelo no Brasil e ele já é vendido no mercado nacional |Foto: Divulgação
Honda: em 2003 a montadora anunciou o projeto do HondaJet, que seria o primeiro avião da empresa. Somente em 2015 é que a produção começou e ele passou a ser certificado para voar. Em 2017, a Anac também certificou o modelo no Brasil e ele já é vendido no mercado nacional |Foto: Divulgação
Honda: em 2003 a montadora anunciou o projeto do HondaJet, que seria o primeiro avião da empresa. Somente em 2015 é que a produção começou e ele passou a ser certificado para voar. Em 2017, a Anac também certificou o modelo no Brasil e ele já é vendido no mercado nacional |Foto: Divulgação
Mercedes-Benz: o grupo Daimler, proprietário da marca, chegou a ter uma divisão aeronáutica. Além disso, a montadora alemã também participou do projeto de deixar um helicóptero Eurocopter EC145 com um interior mais luxuoso, com direito a materiais utilizados nos sedãs mais refinados da empresa |Foto: Divulgação
Mercedes-Benz: o grupo Daimler, proprietário da marca, chegou a ter uma divisão aeronáutica. Além disso, a montadora alemã também participou do projeto de deixar um helicóptero Eurocopter EC145 com um interior mais luxuoso, com direito a materiais utilizados nos sedãs mais refinados da empresa |Foto: Aircaft @ Gloucestershire Airport By James on Visualhunt.com / CC BY-SA
Mitsubishi: para concorrer com a Embraer e com a Bombardier – que se fundiu com a Airbus, o Mitsubishi Regional Jet foi lançado em 2015 e tem capacidade para até 90 passageiros |Foto: Divulgação
Mitsubishi: para concorrer com a Embraer e com a Bombardier – que se fundiu com a Airbus, o Mitsubishi Regional Jet foi lançado em 2015 e tem capacidade para até 90 passageiros |Foto: Divulgação
Mitsubishi: para concorrer com a Embraer e com a Bombardier – que se fundiu com a Airbus, o Mitsubishi Regional Jet foi lançado em 2015 e tem capacidade para até 90 passageiros |Foto: Divulgação
Rolls-Royce: embora utilizem o mesmo nome, a Rolls-Royce Motors Cars pertence à BMW, sendo a responsável pelos carros de luxo, enquanto a Rolls-Royce plc é quem fabrica os motores para a aviação. Porém, até 1971, ambas eram a mesma empresa. Atualmente a marca britânica fornece motores para o Airbus A380, Boeing 787 e diversos outros modelos |Foto: Divulgação
Rolls-Royce: embora utilizem o mesmo nome, a Rolls-Royce Motors Cars pertence à BMW, sendo a responsável pelos carros de luxo, enquanto a Rolls-Royce plc é quem fabrica os motores para a aviação. Porém, até 1971, ambas eram a mesma empresa. Atualmente a marca britânica fornece motores para o Airbus A380, Boeing 787 e diversos outros modelos |Foto: Divulgação
Rolls-Royce: embora utilizem o mesmo nome, a Rolls-Royce Motors Cars pertence à BMW, sendo a responsável pelos carros de luxo, enquanto a Rolls-Royce plc é quem fabrica os motores para a aviação. Porém, até 1971, ambas eram a mesma empresa. Atualmente a marca britânica fornece motores para o Airbus A380, Boeing 787 e diversos outros modelos |Foto: Divulgação
Saab: a marca de carros teve as atividades encerradas em 2011, mas seu fim foi decretado oficialmente apenas em 2016. Porém, a divisão de aviação segue firme e forte, produzindo tanto modelos civis, como militares. A Força Aérea Brasileira fechou uma encomenda em 2013 de alguns caças Gripen NG, que serão produzidos em solo brasileiro |Foto: NielsdeWit on Visualhunt.com / CC BY
Subaru: neste caso, não foi a marca japonesa em si, mas o grupo que é proprietário da montadora. A Fuji Heavy Industries fabricou entre 1968 e 1986 o monomotor FA-200 Aero Subaru |Foto: Divulgação
Subaru: neste caso, não foi a marca japonesa em si, mas o grupo que é proprietário da montadora. A Fuji Heavy Industries fabricou entre 1968 e 1986 o monomotor FA-200 Aero Subaru |Foto: Ronnie Macdonald on Visualhunt / CC BY
Subaru: neste caso, não foi a marca japonesa em si, mas o grupo que é proprietário da montadora. A Fuji Heavy Industries fabricou entre 1968 e 1986 o monomotor FA-200 Aero Subaru |Foto: wiltshirespotter on Visualhunt.com / CC BY-SA