Teste de colisão: Nissan Kicks leva 4 estrelas e Chevrolet Aveo tira zero

A última série de testes de colisão do Latin NCAP (Programa de Avaliação de Veículos Novos para América Latina e o Caribe) realizada em 2017 foi

A última série de testes de colisão do Latin NCAP (Programa de Avaliação de Veículos Novos para América Latina e o Caribe) realizada em 2017 foi bastante positiva para a Nissan. O Kicks, SUV compacto queridinhos dos brasileiros, ganhou quatro estrelas tanto na proteção de ocupantes adultos como na de crianças. O modelo só não recebeu nota máxima por conta da falta de alguns itens, como cinto de segurança de três pontos em todas as posições, interruptor de desativação do airbag do passageiro e a sinalização de ISOFIX.

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O Nissan Murano ganhou cinco estrelas quando o assunto é segurança para adultos e três na proteção para crianças. O carro produzido nos Estados Unidos e vendido em alguns países da América Latina é equipado com sete airbags e Controle Eletrônico de Estabilidade (ESC) como equipamento padrão.

Enquanto a montadora japonesa comemora, a Chevorlet tem motivos para se preocupar. O modelo Aveo, que é um dos carros mais vendidos do México e equivale ao Sonic, oferecido por pouco tempo no Brasil, zerou nos testes de colisão. O veículo já tinha obtido nota zero para ocupantes adultos no teste realizado em 2015. Mesmo com a atualização de dois airbags e equipamento de segurança padrão, o carro continuou oferecendo riscos graves aos passageiros. A boa notícia é que, ao menos para os pequenos, o automóvel consegue oferecer proteção com nível de três estrelas.

“O Latin NCAP demonstrou, mais uma vez, que o fato de incorporar airbags não garante que um veículo seja seguro quando a estrutura é instável. Solicitamos à GM que proporcione à América Latina e ao Caribe os mesmos níveis de segurança oferecidos, de forma padrão, em outros mercados”, disse Alejandro Furas, Secretário Geral do Latin NCAP. “Esses três resultados mostram, novamente, a relevância e os benefícios de testar todos os modelos disponibilizados no mercado, conseguindo que níveis mínimos de segurança globais sejam padrão para todos os consumidores da América Latina e do Caribe, antes que as regulações governamentais. Veículos mais seguros economizam tempo e salvam vidas”, completou.

Na galeria, confira modelos que foram mal em testes de colisão:

 

Escrito por

Maria Beatriz Vaccari

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