Testamos: Volkswagen Virtus Highline Beats tem bom conjunto mecânico e som potente

Equipado com um motor 1.0 turbo, o Volkswagen Virtus Highline 200 TSI é uma uma boa pedida para quem busca um carro esperto, espaçoso e econômico

Equipado com um motor 1.0 turbo, o Volkswagen Virtus Highline 200 TSI é uma uma boa pedida para quem busca um carro esperto, espaçoso e econômico. Em conjunto com um câmbio automático de seis marchas, o modelo consegue fazer cerca de 7,8 km/l na cidade e 10,2 km/l na estrada com etanol. Caso opte por gasolina, o motorista pode chegar aos 11,2 km/l na cidade e 14,6 km/l na estrada.

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Durante os testes do Garagem 360, o modelo teve uma ótima performance no trânsito intenso de São Paulo (SP). O conjunto mecânico também foi bem na estrada. Vale destacar que o motor 1.0 tem bastante potência, mas pode demorar alguns segundos para entregá-la. Quando o motorista pisa no acelerador há um atraso até ele começar a desenvolver. Isso não chega a ser um problema, mas pode decepcionar quem gosta propulsores mais imediatos.

Volkswagen Virtus Highline Beats 

Tecnologia de ponta

A versão testada pelo Garagem 360 também era equipada com o Active Info Display, painel digital de 10,25 polegadas. Ele é um acessório opcional oferecido no pacote Tech High, que acrescenta R$ 4.230 ao valor do carro. Por meio dele, é possível selecionar várias configurações, personalizar o visual e exibir informações como dados de viagem, rádio e GPS diretamente no console.

Controlado por botões do volante, o sistema só tem um inconveniente: a escala padrão do velocímetro que imita um relógio analógico é um tanto o quanto bizarra, já que apenas as seguintes velocidades são indicadas por números: 20 km/h, 40 km/h, 60 km/h, 100 km/h, 140 km/h, 180 km/h, 220 km/h e 260 km/h. Por conta disso, fica praticamente impossível identificar a velocidade precisa do veículo quando o ponteiro está em algum intervalo, como na faixa dos 80 km/h. A solução mais prática foi ativar o velocímetro digital, que exibe números exatos a todo momento.

O sistema multimídia Discovery Media é exibido em uma tela central de 8 polegadas com sensor de aproximação. Ele funciona muito bem e permite que o motorista use os sistemas de espelhamento Android Auto, Apple CarPlay e Mirrorlink, Além disso, é possível conectar até dois celulares simultaneamente via Blueetoth.

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Volkswagen Virtus Highline 200 TSI Beats

Motorização: 1.0 TSI 128 cavalos (etanol)/116 cavalos (gasolina) a 5.550 RPM

Torque máximo líquido: 20,4 mkgf a 2.000 rpm

Transmissão: Automática de seis marchas

Dimensões: 4,48 m x 1,75 m x 1,47 m (comprimento x largura x altura)

Consumo: 7,8 km/l (etanol) e 11,2 km/l (gasolina) – Conpet/Inmetro

Distância entre eixos: 2,65 m

Tanque de combustível: 52 l

Porta-malas: 521 l

Preço: R$ 82.870

Pontos positivos: espaço interno, design moderno e bons números de consumo de combustível

Pontos negativos: demora na entrega de potência do motor, escala do marcador de velocidade e preços dos pacotes opcionais

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Sistema de som Beats

Quem gosta de ouvir música com muita qualidade pode optar pelo sistema de som da Beats. Oferecido como opcional por R$ 2.125, ele conta com quatro alto-falantes, dois tweeters, amplificador e subwoofer. O conjunto garante um som limpo, sem distorção (até com o volume super alto) e graves para lá de acentuados.

A versão equipada com o pacote exibe alguns detalhes personalizados que fazem referência à marca criada por Dr. Dre, como o logotipo nas colunas dianteiras. O símbolo também aparece nas soleiras do carro.

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Vale a compra?

O design moderno, com um toque de esportividade, e os bons números de consumo são alguns dos trunfos que fazem o carro da Volkswagen se destacar em relação a seus principais concorrentes, como Honda City e Toyota Yaris.

Apesar de entregar um desempenho bastante satisfatório, o motor 1.0 turbo pode fazer com que alguns motoristas repensem a compra, já que as concorrentes oferecem propulsores 1.5 a preços semelhantes, embora sejam menos potentes – o Virtus Highline parte de R$ 82.870. O preço elevado dos pacotes opcionais também pode ser um obstáculo para algumas pessoas. O sistema de som da Beats e o Active Info Display, por exemplo, funcionam como complementos caros, mas bem-vindos para quem não abre mão de qualidade sonora e tecnologia.

 

Escrito por

Maria Beatriz Vaccari e Leo Alves

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