Testamos: bem equipado, Nissan Sentra SL prova que ainda é sério concorrente entre sedãs médios

Em 2018, o Nissan Sentra é apenas o sétimo colocado em seu segmento. Porém, com o VW Jetta prestes a trocar de geração, a tendência é que o modelo japonês.

Em 2018, o Nissan Sentra é apenas o sétimo colocado em seu segmento. Com o VW Jetta prestes a trocar de geração, a tendência é que o modelo japonês assuma a sexta colocação. Apesar desse cenário, o modelo tem muitas virtudes, como foi notado pela equipe do Garagem360.

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Esta geração já tem algum tempo de estrada. Seu lançamento foi em 2012, passando por um leve redesenho em 2016. Trata-se de um modelo experiente que tem um visual agradável e atual. O interior não está datado e mostra que o Sentra ainda tem lenha para queimar.

Bom de guiar

O sedã também agrada ao volante. Seu motor 2,0l de 140 cv é associado ao câmbio automático do tipo CVT e dá conta do recado. Não espere por um desempenho primoroso, já que esta nem é a proposta deste tipo de veículo.

Ele é um carro bem acertado e bom de guiar. A direção responde bem e a suspensão mantém a carroceria firme, mesmo sendo mais voltada para o conforto.

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O modelo foi razoável em termos de consumo. Ele fez apenas 4,5 km/l sob tráfego pesado abastecido com etanol. Em um outro trajeto na cidade, dessa vez com menos trânsito, o computador de bordo apontou 7 km/l. A média final do teste ficou na casa dos 5 km/l, já que o Sentra rodou a maior parte do tempo em fluxo intenso.

Espaçoso e equipado

O espaço interno do Sentra é bom – algo comum nesta categoria. Pessoas mais altas podem ter dificuldade na traseira, por conta do teto baixo. Mesmo assim, o espaço para cabeça é melhor que o do Civic e praticamente igual ao do Corolla. Até quatro adultos conseguem viajar sem sufoco no modelo. Um quinto passageiro fica mais apertado, mas ao menos o assoalho é quase plano.

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Nissan Sentra SL 2.0

Motorização: 2,0l 16 válvulas 140 cv a 5.100 RPM (etanol/gasolina)

Torque máximo líquido: 20 kgfm a 4.800 RPM (etanol/gasolina)

Transmissão: automática do tipo CVT – infinitamente variável

Dimensões: 4,63 m x 1,76 m x 1,50 m (comprimento x largura x altura)

Distância entre eixos: 2,70 m

Tanque de combustível: 52 L

Consumo médio: 7 km/l cidade com etanol (pelo computador de bordo)

Porta-malas: 503 L

Peso em ordem de marcha: 1.360 kg

Preço: R$ 106.350

Pontos positivos: boa lista de equipamentos, design atual, espaçoso

Pontos negativos: consumo razoável, bancos poderiam ter melhor apoio

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Um dos pontos favoráveis ao sedã médio da Nissan é sua relação custo-benefício. A versão avaliada é a mais completa e conta com mimos como o sistema de som assinado pela Bose e que tem quatro alto-falantes, dois tweeters e dois subwoofers, teto solar elétrico, faróis em LED e alerta de colisão frontal.

Há ar-condicionado digital de duas zonas, seis airbags, acendimento automático dos faróis e sensor de chuva. Mesmo se tratando da versão mais completa, o Sentra é bem recheado desde a de entrada, que custa R$ 83 mil e utiliza o mesmo conjunto mecânico.

Vale a compra?

Por mais que esteja um pouco esquecido no segmento, o três volumes mostrou que tem seus méritos. Ele oferece uma boa gama de equipamentos pelo preço das versões intermediárias de alguns concorrentes.

O Sentra pode até não ser o mais moderno ou o mais vendido, mas é competente em tudo que propõe. Tem um bom acabamento e um conjunto mecânico equilibrado.

Escrito por

Leo Alves

Jornalista formado na Universidade Metodista de São Paulo e participante do curso livre de Jornalismo Automotivo da Faculdade Cásper Líbero, sou apaixonado por carros desde que me conheço por gente. Já escrevi sobre tecnologia, turismo e futebol, mas o meu coração é impulsionado por motores e quatro rodas (embora goste muito de aviação também). Já estive na mesma sala que Lewis Hamilton, conversei com Rubens Barrichello e entrevistei Christian Fittipaldi.

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