Técnicas usadas para furto de carros; saiba quais são para se proteger

Os brasileiros costumam usar os seus veículos para a realização de diversas tarefas, como ir ao trabalho e viajar. No entanto, os donos de veículos estão sujeitos a alguns riscos, como roubos e furtos. As técnicas usadas pelos criminosos para o furto de carros, por exemplo, estão cada vez mais sofisticadas. Mas é possível se proteger com dicas simples.

furto de carros
Veja mais detalhes sobre as técnicas usadas para roubo/furto de carros e como se proteger (Foto: Unsplash.com)

Saiba quais são as técnicas usadas para roubo/furto de carros e veja como se proteger

Esta é uma situação bastante desconfortável, mas já aconteceu com motoristas de todas as regiões do País. De acordo com números da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo-SSP (e compilados pela empresa especialista em monitoramento veicular Ituran), foram registrados 12.921 roubos e furtos durante o 1º bimestre de 2022 em São Paulo.

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furto de carros vem acontecendo mesmo com os carros estando equipados com tecnologias de última geração. Um bom exemplo de inovação são as chaves inteligentes.

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Hoje em dia, as chaves possuem diversos sensores e antenas para entrar em comunicação com o carro. Em alguns casos, o motorista pode abrir a porta de carro só aproximando a chave. Sem falar que, em alguns casos, os carros fechaduras também já contam com sistemas informatizados.

Mas estes novos equipamentos não conseguem parar os meliantes, que com fazem o uso de ferramentas mais comuns, como arame, alicates e chaves de fenda. Aliás, esta última peça é usada pelos meliantes para quebrar a fechadura do carro. Também podemos citar o uso de tecnologias na hora do furto. 

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Em alguns casos, eles agir em duplas e realizar a clonagem do sistema de chave presencial. O uso de outros equipamentos eletrônicos com software especializado para driblar a segurança do carro também vem se tornando cada vez mais comum.

Alguns deles são conhecidos como ‘Chapolin’, ‘Vassourinha’, ‘Vacina contra rastreador’ e entre outros. Um fato que é preocupante é que certos equipamentos podem ser comprados em sites da internet.

“Alguns deles bloqueiam comandos de segurança para fechamento do veículo, a exemplo do ‘chapolin’, que interfere o acionamento de travamento das portas. Outros mais sofisticados clonam o código de desbloqueio da chave presencial.

Além de abrirem o veículo, podem ligá-lo”, explica Sandro Santos da Rosa, inspetor de polícia, ao portal UOL.

Roubos de carros

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Outra prática comum são os roubos de carros. Neste caso, estamos falando daquelas situações onde pode existir algum perigo aos motoristas. Aqui existem os roubos onde o ladrão aproveita uma oportunidade, como o fato da vitima estar olhando para a tela do celular ou a pessoa que estar dirigindo a noite, para aproximar do alvo.

“Outras situações que apresentam riscos são trafegar em ruas sem movimento; deixar o portão da residência por muito tempo aberto antes de sair de casa enquanto ajeita seus pertences no automóvel; ou, simplesmente, entrar no carro em um momento em que o criminoso estiver passando.

Se o indivíduo saiu de casa para realizar um roubo e se depara com uma destas ‘oportunidades’, há uma chance maior de o crime ser consumado”, explica o inspetor ao UOL.

Além disso, há aqueles roubos que são planejados. Nestes casos, os meliantes fazem uma observação de vários movimentos das vítimas. 

Dicas de proteção

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Tanto o roubo quanto o furto de carros são situações complicadas. Mas é possível usar algumas táticas para diminuir o risco das situações acima não acontecerem. No caso de furtos, por exemplo, um bloqueador (que também é chamado de corta-corrente) pode ser uma solução.

Também podem ser usadas travas em alguns componentes, como câmbio, direção e pedais. O rastreador até poderia ser uma solução. No entanto, como já vimos acima, ele também pode ser burlado. Agora, com relação aos roubos, existem algumas recomendações que os motoristas devem prestar a atenção.

  • Estacionar em lugares movimentados;
  • Não ficar sentado dentro do veículo;
  • Observar o movimento ao entrar/sair de casa;
  • Em casos mais extremos, não reagir.

Com informações de UOL

Pedro Giordan
Pedro GiordanJornalista graduado pela Universidade Metodista de São Paulo em 2017. Redator do Garagem360 desde 2021, onde acumula desde então experiência e pesquisas sobre o setor automotivo. Anteriormente, trabalhou em redação jornalística, assessoria de imprensa, blog sobre futebol e site especializado em esportes.
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