TAP se despede do Airbus A340 em vídeo

Após 25 anos de serviços prestados, o Airbus A340 está se despedindo da TAP. Por conta do processo de renovação da aérea portuguesa...

Após 25 anos de serviços prestados, o Airbus A340 está se despedindo da TAP. Por conta do processo de renovação da aérea portuguesa, o quadrimotor está sendo substituído pelo A330neo, versão de nova geração do bimotor irmão do A340. Para dizer adeus, a TAP fez um vídeo especial agradecendo ao gigante dos céus. Confira aqui e abaixo.

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História Airbus A340

Nos anos 1990, a Airbus iniciou um ambicioso projeto de expansão. Com dinheiro em caixa por conta do sucesso dos modelos A300 e A320, o conglomerado europeu passou a planejar uma nova família de aviões com fuselagem larga e dois corredores. Assim, entre 1993 e 1994, as primeiras unidades da dupla A330 e A340 foram entregues.

Ambos compartilhavam diversos componentes, mas o modelo maior sempre teve quatro motores, enquanto que a versão “30” usa dois propulsores. Na época, voos mais longos só podiam ser operados por modelos com três ou mais motores. Por isso era comum terem trijatos (Douglas DC-10 e McDonell Douglas MD-11) e quadrijatos (Boeing 747) nessas rotas. Foi justamente esse nicho que a Airbus visava com seu A340, que chegou ao mundo como o avião recordista em autonomia.

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Porém, o avanço da tecnologia fez as normas da aviação se tornarem menos rígidas. Dessa forma, os jatos de dois motores passaram a ocupar as rotas intercontinentais, já que a autonomia aumentou consideravelmente. Por isso, diversas companhias aéreas decidiram investir em bijatos, já que o custo de operação é mais baixo. Isso fez com que o A340 enfrentasse a concorrência interna de seu irmão menor. Porém, seu principal rival passou a ser o Boeing 777, que mirava o mesmo mercado, mas com dois propulsores a menos.

Esse cenário fez o A340 não vender tanto quanto seu irmão. Entre 1991 e 2011 foram feitos 377 aviões, enquanto que o A330 já soma mais de 1.200 unidades no mundo. Descontinuado há oito anos, o quadrimotor deixou um legado importante: nunca se envolveu em acidentes fatais e foi um dos modelos mais tecnológicos de seu tempo. Isso sem contar a sua grande autonomia, que abriu novos mercados para diversas companhias, inclusive para a TAP.

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Escrito por

Leo Alves

Jornalista formado na Universidade Metodista de São Paulo e participante do curso livre de Jornalismo Automotivo da Faculdade Cásper Líbero, sou apaixonado por carros desde que me conheço por gente. Já escrevi sobre tecnologia, turismo e futebol, mas o meu coração é impulsionado por motores e quatro rodas (embora goste muito de aviação também). Já estive na mesma sala que Lewis Hamilton, conversei com Rubens Barrichello e entrevistei Christian Fittipaldi.

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