A VW parece que ainda não entendeu o perigo que são os eletrificados chineses, visto sua ascenção no mercado brasileiro. Isso porque o ID.4, SUV elétrico da VW chega ao mercado de forma pouco animadora.
ID.4 SUV elétrico da VW só por assinatura
Pelo menos por enquanto, quem quiser guiar o VW ID.4 só poderá fazê-lo no plano de assinatura da Volkswagen.
Para isso, será necessário fazer o plano de 24 meses – com preço de R$ 9.990,00. No final, você paga R$ 237.600 e ele ainda não será seu.
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De acordo com a marca, a assinatura inclui uma série de benefícios além do veículo:
- Manutenção
- Seguro
- Documentação
- Logística de entrega
- Assistência 24 horas gestão de multas
- Serviço de rastreador
Além disso, clientes poderão optar por incluir um wallbox de 7,4kW e, pela primeira vez no sistema de assinatura, o ID.4 poderá ser entregue blindado ao cliente, como opcional.
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ID.4 é um carro interessante, que tem sido bem recebido nos países lançados. A princípio, no Brasil, será disponibilizado somente na versão Pro. De acordo com a marca, o mesmo modelos das unidades que já estavam em testes por aqui.
Eles vêm equipados com conjunto elétrico montado no eixo traseiro de 150 kW e segue oferecendo 204 cv e 31,6 kgfm de torque.
A bateria do conjunto é de 77 kW, com autonomia de 300 km. O sistema de recarga rápida permite completar até 80% da carga em aproximadamente 40 minutos, quando utilizado um carregador a recarga DC (150 kW).
Não vale a pena assinar?
Em geral, é um modelo confortável, moderno e cheio de recursos que vão agradar ao motorista, mas não vale muito a pena assinar o plano oferecido. O melhor é esperar por uma forma de comprá-lo de forma definitiva.
Não se trata das qualidades do carro, que por sinal, são muitas. A questão é investir em um modelo por 24 meses e no final, ter que devolver o SUV.
Isso porque, são quase R$ 240 mil pagos na assinatura do ID.4. Por esse valor é possível comprar de forma definitiva carros elétricos da mesma categoria.
O preço é muito mais do que se paga em um modelo elétrico do momento, como o BYD Dolphin vendido a R$ 149 mil. Além disso, chega a ser mais caro do que o preço pago no GWM Haval H6 HEV de R$ 214 mil.
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A princípio, o BYD Dolphin chegou e já teve vendas recordes. Enquanto a GWM está com um híbrido mais vendido do país em maio, de acordo com a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE).
Acredito que a marca alemã precisa repensar suas estratégias, uma vez que o futuro é eletrificado e se ela não tomar cuidado, será chinês também.
Precisa ser muito saudosista da marca alemã para considerar este plano de assinatura, mesmo que tenha uma série de benefícios agregados. No final, o veículo não será seu e a marca não vai devolver nada pelo aluguel.
